A vulnerabilidade dos sistemas que possuem suporte na tecnologia da informação e comunicação é uma das preocupações da deputada Angela Amin, vice-presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara Federal.
No dia 22 de maio, portanto antes da divulgação de mensagens trocadas via aplicativos de telefone celular entre o então juiz federal e atual ministro Ségio Moro e integrantes da força tarefa da Operação Lava Jato, a Comissão aprovou um requerimento apresentado pela parlamentar para inclusão do tema: Política de Defesa Cibernética, delegada ao Exército Brasileiro pela Estratégia Nacional de Defesa, para que seja avaliado e discutido na subcomissão de Cyber Segurança.
“O setor cibernético é, ao lado do espacial e do nuclear, setor estratégico para a defesa do país, o que requer seu fortalecimento, aperfeiçoando dispositivos de segurança e adotando procedimentos que diminuem a vulnerabilidade dos sistemas que possuam suporte de tecnologia da informação e comunicação”, destaca a deputada.
A Estratégia Nacional de Defesa (END) estabeleceu, em 2011, o Centro de Defesa Cibernética (CDC), cujos objetivos envolvem a capacitação de militares em situações críticas, o desenvolvimento de sistemas e aplicações duais e a parceria com a indústria nacional para a produção de sistemas inovadores.
Esse setor estratégico, destaca a deputada, deve aprimorar a segurança da informação e comunicações, fomentar a pesquisa científica no setor, desenvolver sistemas computacionais de defesa e tecnologias que permitam o planejamento e a execução da defesa cibernética, dentre outras atividades.