Coluna do dia

Ângela: silêncio absoluto

A ex-prefeita e ex-deputada Ângela Amin não se abre nem com familiares acerca da possibilidade de disputar novamente a prefeitura da Capital. Silêncio absoluto. Até mesmo ao filho, João Amin, ela não teria respondido à inquirição. O que não significa necessariamente que será candidata, mas a postura tem intrigado o meio político da Capital. A partir do momento em que ela não nega o projeto, fica evidente que examina seriamente a possibilidade. Enquanto Ângela não fala, o PP de Florianópolis resolveu não passar recibo ao recado enviado pelo prefeito César Souza Junior, que exonerou o secretário de Finanças, Edson Caporal. Progressistas lembram que o alcaide ofereceu outras duas posições ao ex-secretário no Colegiado e que as mudanças que estão sendo promovidas são normais. Para o presidente do PP de Florianópolis, João Amin, é natural o rearranjo neste momento e a degola de Caporal não teria sido um recado ao seu partido.

 

Medindo forças

Ou seja, não há rompimento. Na outra ponta, o PP não vai se posicionar sobre a renovação da aliança com o PSD. A prioridade do partido é lançar o projeto Florianópolis 2020, no mês que vem, e seguir seu cronograma. Os progressistas ainda não têm posição firmada. Lembra João Amin que as legendas têm até o dia 5 de agosto para definirem seus rumos eleitorais em 2016.

 

Berger fica!

Embora o PMDB tenha anunciado com pompa e circunstância o rompimento e a entrega dos cargos federais, na segunda-feira, já houve uma reviravolta no dia seguinte, terça. Valendo-se do prazo de 30 dias para avaliar a permanência ou não no governo Dilma, definido em convenção nacional, Djalma Berger, presidente da Eletrosul, e Paulo Afonso Vieira, diretor da estatal, puxaram o freio de arrumação.

 

Mariani explica

Os dois vão ficando nos cargos enquanto não é convocado o Conselho de Administração da estatal para a eleição de novos dirigentes. O presidente estadual, Mauro Mariani, contudo, garante que os dois cargos já foram colocados oficialmente à disposição do ministro Eduardo Braga, das Minas Energia. Mas ele alerta que para dar baixa na Eletrosul não basta apenas pedir exoneração. É preciso, segundo ele, cumprir o rito.

 

Cesar Jr. e Dário

Em sua passagem por Brasília, esta semana, o prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Junior (PSD), avistou-se com o senador Dário Berger. Informações de bastidores indicam que os dois acertaram os detalhes finais para que o vereador Thiago Silva, que é ex-secretário municipal, deixe o PDT e migre para uma sigla que estará com o prefeito no projeto reeleitoral. Thiaguinho, como é conhecido, é umbilicalmente ligado a Berger.

 

Mais um

Outro vereador, Deglaber Goulart (PMDB), também muito próximo ao senador, estaria examinado a possibilidade de sair do Manda Brasa. Se isso se confirmar, tanto PDT como o PMDB ficariam com apenas um vereador cada, na Capital. Trata-se de uma articulação visando a enfraquecer o deputado Gean Loureiro (PMDB), o grande rival de Cesar Jr. em 2012 e, possivelmente, em 2016. Também fica óbvia a postura de Dário Berger, que fará de tudo para evitar que Gean ganhe musculatura dentro do PMDB na região da Grande Florianópolis, base eleitoral original do senador.

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