Ex-reitor da UFSC por três mandatos, ex-secretário municipal de Educação em Florianópolis também em três gestões seguidas, Rodolfo Pinto da Luz festejou na terça-feira 70 anos em uma recepção que lotou o Hotel Quinta da Bica D’Água. O presente maior veio pela participação em peso de lideranças políticas, da área da educação, da cultura e do empresariado em um sinal inequívoco também de apoio à sua pré-candidatura à Assembleia Legislativa. Lá estavam representantes da FIESC, do sistema Acafe, ex-reitores da UFSC, Unisul e outras instituições de ensino superior. No campo político, a presença maciça das principais lideranças do PSD, como o ex-governador e agora candidato ao Senado Raimundo Colombo, o ex-prefeito Cesar Souza Jr e o pai, o deputado federal César Souza, o presidente do diretório regional do PSD em Florianópolis, o ex-deputado Pedro Bittencourt Neto, e também o presidente da juventude do PSD, Arão Josino.
O candidato a governador pelo PSD, Gelson Merísio, também apareceu, já ao final da confraternização. O motivo foi justificável: estava em uma reunião com o senador Paulo Bauer, candidato a governador pelo PSDB, e lideranças tucanas. Merísio trazia um semblante bem mais leve, mas nada trouxe ou adiantou além do abraço ao aniversariante da noite. Rodolfo deixou a presidência da Fundação Catarinense de Cultura, a FCC, em abril deste ano e só a partir daí passou a estruturar a sua pré-candidatura a deputado estadual.
O ex-reitor da UFSC traz consigo não só o recall da última eleição para a prefeitura de Florianópolis, quando concorreu como candidato a vice de Angela Amin e que por muito pouco não foram vitoriosos. Rodolfo apresenta como suas credenciais para a disputa uma carreira de cinco décadas na educação, que começou no ensino superior, passou pelo Ministério da Educação (onde ocupou inclusive o cargo de ministro interino), na rede municipal da Capital, além e presidir entidades como a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME).
O discurso está focado na modernização da educação no Estado, com a ampliação do ensino em tempo integral, aproximando a realidade da educação com a inovação e o empreendedorismo criativo e cultura, promovendo um vetor de desenvolvimento econômico para Santa Catarina e de perspectiva de emprego e renda para os jovens. É nessa linha que ele tem buscado e conquistado apoio nos segmentos da tecnologia e inovação, área que hoje responde por 5,6% do PIB estadual, nas universidades e no segmento da chamada economia criativa – onde Santa Catarina também se destaca nacionalmente como a terceira maior empregadora na área.
“Se o país tivesse priorizado a educação há 100 anos a nossa realidade seria outra. Nações que hoje estão na vanguarda do desenvolvimento devem o seu sucesso aos investimentos em educação. Aqui em Santa Catarina temos esse potencial incrível que é a área da inovação e que nos oferece as condições para revolucionarmos o modelo de desenvolvimento econômico e social. Eu vi isso ainda na UFSC quando criamos a Fundação CERTI, o berço do que hoje conhecemos como quinto polo tecnológico do Planeta que é Florianópolis”, destaca Rodolfo.
