Tarde de terça, dia 08, na recepção da sede da Defensoria Pública de Santa Catarina, localizada na Avenida Othon Gama D´Eça , 622, centro da Capital, é intenso o movimento de pessoas que buscam as orientações e os serviços da Instituição.
São cidadãos catarinenses não tem condições de pagar pelo acesso à Justiça. E está sendo assim todos os dias da semana na Defensoria Pública de Santa Catarina. O fluxo de pessoas é cada vez maior. Eles buscam a Instituição a procura de respostas e de soluções para seus problemas que podem ser resolvidos de maneira judicial ou extrajudicial pela Instituição.
Situações das mais variadas, como a do senhor que perdeu a esposa há sete dias e precisa de um documento de liberação para que consiga sacar no banco o dinheiro da aposentadoria da sua falecida mulher. Esse é um dos muitos casos que batem à porta da Defensoria Pública de Santa Catarina.
Por dia, 80 senhas são distribuídas apenas na Capital.
O aumento na demanda de atendimento dos serviços da Defensoria Pública de Santa Catarina é uma realidade constatada em números. Nos primeiros nove meses de 2019, foram contabilizados 481.377 mil atos. Para entender, atos referem-se às audiências, atendimentos, petições, recursos, apelações, habeas corpus, etc, que é computado pelo Relatório de Estatística e Produtividade da Corregedoria-Geral da Defensoria Pública de Santa Catarina. Os números finais de 2019 ainda estão sendo processados e devem ser informados até o final desse mês de janeiro. Em 2018, a Defensoria Pública de Santa Catarina fechou o ano com um total de 364 mil atos.
Um fato é certo: Dessa demanda, mais de 65% dos casos registrados são das áreas da família e cível.
Hoje a Defensoria Pública de Santa Catarina está implantada em 24 comarcas do Estado e conta com 117 defensoras e defensores públicos nomeados.