“Com imensa indignação, a Aprasc recebeu a notícia de que o governo Raimundo Colombo suspendeu, por tempo indeterminado, a concessão de quaisquer modalidades de progressão funcional aos servidores civis e militares do Poder Executivo, a partir de 30 de maio de 2016.
O governo Colombo repete a prática de agir nas sombras quando quer prejudicar o serviço público e os servidores do estado. Em julho de 2015, lançou mão de uma Medida Provisória que cortou parte dos salários de milhares de policiais e bombeiros que estavam doentes, de férias e de licença. A Aprasc sempre esteve e ainda está a disposição para debater propostas para melhorar o serviço público, e reiteradamente tem solicitado audiência com o governador e seus secretários.
Cortes X Privilégios
Enquanto o governo acaba com o direito de progressão funcional de milhares de policiais e bombeiros, e corta parte dos salários de servidores afastados por problemas de saúde, os desembargadores, promotores, juízes e deputados continuam recebendo o Auxílio Moradia, de R$ 4.377,73. Em vários estados do país a cena se repete: servidores da base são achacados pelo governo, e uma casta privilegiada permanece com benesses imorais.
A “crise” se apresenta como uma oportunidade para que parte da classe política aprofunde ainda mais sua perseguição aos servidores públicos, em especial aos integrantes da base – Educação, Saúde e Segurança.
Conclamamos a categoria para ficar atenta aos nossos canais de comunicação nos próximos dias. Vamos convocar atividades para repudiar essa atitude desastrosa para todo o funcionalismo. A assessoria jurídica da Associação também foi acionada para estudar as medidas cabíveis contra a resolução governamental.
Florianópolis, 31 de Maio de 2016
Diretoria da Aprasc”
Foto>divulgação