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Apresentação de proposta a militares de SC depende de votação no Congresso

A apresentação de uma proposta salarial para a Polícia e Bombeiros Militares depende da votação, no Congresso Nacional, do Projeto de Lei 1645, que cria um paralelo na carreira de militares federais e estaduais. E a expectativa é que esta definição ocorra até o começo de dezembro.

Esta condição foi explicada durante reunião, nesta terça-feira, chamada pelo deputado Sargento Lima (PSL) com representantes da Segurança Pública estadual e associações militares de praças, oficiais e da reserva. Novo encontro ocorrerá no dia 3 de dezembro, também na Alesc, quando os representantes do governo do Estado terão mais elementos para começar a discutir a reposição.

Os militares pedem reajuste de 37%. A categoria está sem reposição há quase seis anos. No encontro também foi informado que a Secretaria da Administração concluiu o estudo sobre a elevação dos valores das diárias dos policiais trabalharão na Operação Veraneio. A correção deverá ser de R$ 156 para R$ 206 e depende de decreto do governador Carlos Moisés.

Conforme o secretário de Estado da Segurança, Araújo Gomes, o governo tem se reunido com frequência para analisar formas de conceder o reajuste, e reconhece que a área de segurança é prioridade, pois é o setor que está há mais tempo sem aumento salarial.

Já o deputado Sargento Lima rebateu que não entende o motivo de tanta demora para o Executivo apresentar algo concreto aos policiais. “Esta indiferença é o que nos mata. A tropa precisa de resposta”, cobrou.

Representantes de associações de policiais e bombeiros destacaram que o assunto precisa ser definido até dezembro, pois o ano que vem é eleitoral e este debate se tornará mais difícil. Essas entidades pediram que o governo apresente ao menos algo prévio, mesmo que ainda não seja possível definir um percentual de reajuste, pois isso demonstraria emprenho e boa vontade.

Já os representantes do governo assinalaram que o estudo se torna mais complexo à medida que as definições no Estado dependem do PL 1645, que trará ganhos e perdas para os militares estaduais.

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