Coluna do dia

Arrancada bolsonarista

Já se iniciou a segunda semana eleitoral pós-primeiro turno. Nestes primeiros sete dias  foi uma verdadeira covardia o que se observou neste país.

Jair Bolsonaro nadou de braçada sobre Lula da Silva. O colunista não tem a menor dúvida de que o atual presidente já virou o jogo eleitoral. Está na frente do ex-presidiário nas intenções de votos.

A eleição é dura, voto a voto, mas não seria nenhuma surpresa se o liberal bater o ex-comandante por um placar semelhante, ou até maior, que o registrado no pleito de 2018, quando o capitão  suplantou o poste Fernando Haddad. Aliás, poste que está cada vez mais sem energia e tem tudo para ser derrotado novamente em São Paulo.

Será muito difícil para Lula da Silva repetir no round final a votação que fez em 2 de outubro. Não foram poucos os eleitores que votaram no petista acreditando que a eleição seria liquidada no primeiro turno, o chamado voto útil. Esse grupo de incautos se somou àqueles eleitores que  não gostam de “perder” o voto. Ou seja, votam naquele que vai ganhar.

 

Memória fresca

Agora é diferente. O brasileiro tem memória curta, mas o vexame explícito e ao que tudo indica, articulado, das empresas de pesquisas, foi surreal durante a campanha. Absurdo.

Num prazo de 30 dias, fica bem mais complicado para continuar enganando e manipulando a opinião pública com estes “dados” promíscuos destes autointulados institutos. Tudo em conluio com a velha, velhaca e cada vez mais desacreditada “grande mídia.” Há quatro anos, lembremos, já foi assim. Mas esta é uma memória distante.

 

Inflada

Aquela vantagem de cinco pontos percentuais do líder vermelho já foi pro espaço. Sem falar nos fatos novos. Romeu Zema, fenômeno eleitoral de Minas Gerais, onde ele aniquilou politicamente o PT, assumiu por inteiro campanha de Jair Bolsoanro. Tanto é assim que já foi alvo de uma declaração em tom de ameaça pública do ex-presidiário, o símbolo dos “democratas” tupiniquins.

 

Linha de frente

O mineiro já tem papel preponderante no round decisivo. A virada nas alterosas será histórica. Bolsoanro pode sair de uma desvantagem de 500 mil votos para uma frente de 1,5 milhão de sufrágios mineiros.

 

Tripé decisivo

Sem falar que o presidente vai abrir mais vantagem nos três estados do Sul, nos estados do Centro-Oeste, em São Paulo e no Rio, idem. E vai repetir o que conquistou no Norte e no Nordeste, com alguma margem para crescimento. Nas nove unidades federadas nordestinas Lula da Silva deve confirmar a vantagem, mas sem a margem do primeiro turno. Será mais apertada.

 

Projeção

Deveremos ter um placar cuja vantagem de Bolsonaro poderá oscilar entre 5 e 10 pontos. O descondenado está definhando, está desesperado. Basta ver a péssima estreia do candidato da Globo no horário eleitoral de rádio e de TV, querendo associar Bolsonaro ao canibalismo. Essa é daquelas atrocidades pra entrar nos escaninhos da história. Como um dos marcos da derrocada final de um ex-mito que está senil e costumeira e visivelmente sobre efeito de alguma substância. Lamentável, deplorável. É uma asneira atrás da outra quando o ex-tudo petista abre a boca.

 

Caminho seguro

O segundo turno vai mostrar que o brasileiro quer é segurança na retomada da economia, na geração de empregos, na redução dos impostos e na continuação das políticas para mitigar os prejuízos dos anos de paralisia petista na área de infraestrutura. O futuro não é olhar para o PT e Lula. Eles são o passado. Temos que olhar o futuro observando o presente, que nos motra hoje um país que tem inflação menor do que os EUA e crescimento maior do que a China.

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