Coluna do dia

As alternativas no MDB

Até 2 de abril, 30 dias portanto contados a partir de ontem, é o prazo da janela para trocas partidárias e outras definições importantes no cenário político-eleitoral catarinense.
Moisés da Silva, por exemplo, tem que se definir partidariamente e Antídio Lunelli, ainda prefeito de Jaraguá do Sul, terá que renunciar para concorrer em outubro. O MDB hoje está isolado e não chega mais sozinho ao segundo turno como antigamente. Vide as eleições de 2018. É o que constata o presidente da Assembleia Legislativa, Moacir Sopelsa, que gravou entrevista para o Programa Ponto & Contraponto, do SCC, ancorado pelo titular deste espaço.
Sopelsa afirma que Antídio Lunelli precisa apresentar aliados para viabilizar seu projeto eleitoral.
O mesmo raciocínio vale para Moisés da Silva, que nem partido tem ainda!
Assim como o MDB, o PSDB e o PP oferecem legenda para Moisés. Mas nas reuniões que estão fazendo junto com Podemos, União Brasil, mais PSD, tucanos e progressistas estão participando.
O MDB não tem sido chamado.

 

Aprendendo com o passado

Uma sugestão que foi apresentada a Sopelsa seria a realização de uma pré-convenção no MDB, a exemplo do que ocorreu em 1982, quando Jaison Barreto bateu Pedro Ivo Campos internamente.

 

Homologação

Pré-convenção com validade legal de convenção. Depois, lá no limite de 5 de agosto, ocorreria só a homologação da chapa. Assim nem Antídio nem Moisés ficariam `à mercê de um salto no escuro.

 

Dificuldade

O governador sem saber se, mesmo se filiando ao MDB seria o candidato do partido; e o prefeito não seria obrigado a renunciar sem ter a certeza de que vai disputar na cabeça de chapa.

 

Saída

Muito embora uma alternativa neste contexto complexo seria o governador assinar ficha em outra legenda para depois compor com o MDB, provavelmente tendo Antídio Lunelli como vice. Aí ficaria bem mais descomplicado atrair outros partidos para a aliança.

 

Gratidão

Bancada e prefeitos são muito gratos a Moisés da Silva, que tem atendido pleitos deles das mais variadas maneiras.

 

Dia D

O presidente estadual do partido, Celso Maldaner, chamou uma reunião da executiva do MDB e das bancadas para o dia 7 de março, quando o quadro todo será avaliado e discutido pelas lideranças emedebistas.

 

Aleluia, aleluia

A redução de 25% no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), anunciada pelo governo federal na última sexta-feira (25) é um passo importante na direção correta, avalia o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Mario Cezar de Aguiar.

 

Fôlego para quem produz

“A medida traz competitividade para a indústria e começa a corrigir uma distorção brasileira, que é a excessiva tributação do setor industrial. O setor paga quase duas vezes o que a média da economia paga em impostos”, avalia, lembrando que a redução também vai beneficiar o comércio, que vende os produtos da indústria. Segundo estimativas da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em 2017, a carga tributária da indústria de transformação foi equivalente a 46,2% do PIB desse setor, enquanto a média da economia está em 25,2%.

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