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As bases da economia em crescimento

A revista Exame trouxe uma reportagem, no fim de março, sobre as perspectivas de mudança econômica com os juros baixos. Em meados de 2016, os juros estavam em 14,25% ao ano, o que colocava o Brasil no posto de dono do maior juro real do mundo. Nos últimos seis meses, entretanto, o país vem registrando sucessiva quebra de recordes e, agora, a taxa é de 6,5%. A estimativa é que, até maio, estes juros caiam ainda mais.

A inflação, outro fantasma que assombrou os brasileiros por anos e anos, também se mantém baixa. De acordo com o Banco Central a  inflação anual medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar 2018 em 3,8%, um pouco maior que os 2,95% registrados no último ano.

Diante deste cenário, quais os ganhos reais para a população? Ainda estamos saindo de um período de recessão no qual atingimos grandes índices de desemprego e quedas contínuas do Produto Interno Bruto (PIB). O equilíbrio econômico dá novo fôlego e motivação para que as empresas voltem a crescer, para a atração de mais investimentos e, consequentemente, a geração de empregos. Levaremos, ainda, alguns anos para retomarmos o crescimento, mesmo porque foram anos de medidas econômicas desastrosas que causaram o estado de ruína financeira.

Desta vez, contudo, temos a oportunidade de ter um crescimento sólido, com a experiência e cautela de quem já teve que lidar com grandes adversidades. Para colhermos os bons frutos, o Brasil precisa continuar avançando nas reformas. É fundamental lidar com mais eficiência nos gastos públicos,na gestão dos recursos, melhorar a qualidade do sistema educacional, descomplicar o sistema tributário. Seria utopia pensar que tudo pode ser feito em curto prazo, porém, as grandes mudanças começam sempre com o primeiro passo.

 

Carlos Chiodini – Deputado Estadual

 

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