O delegado da Polícia Federal Adriano Antônio Soares, que atuava no Rio de Janeiro, foi assassinado na madrugada desta quarta-feira. Ele presidia o inquérito da PF que investiga as circunstâncias da morte do ex-ministro do STF, Teori Zavascki (foto), no dia 17 de janeiro deste ano.
Em pelo menos duas manifestações em redes sociais, o filho do falecido magistrado, que nasceu em Faxinal dos Guedes, Oeste de Santa Catarina, deixou claro que acredita que o pai foi assassinado. Outro delegado da PF, Elias Escobar, também foi morto em Florianópolis nesta quarta. A Polícia ainda não forneceu melhores detalhes, mas sabe-se que os dois estavam numa casa noturna no Bairro Estreito. Os policiais teriam se envolvido numa briga. Agora se inicia outra investigação. Para esclarecer como foi assassinado quem investigava a morte do ex-ministro, que era o relator da Lava Jato no STF.
ATUALIZAÇÃO – Diante da repercussão do caso, a Polícia Federal soltou uma nota informando que Soares abriu o inquérito sobre a morte de Teori porque estava lotado em Angra dos Reis, Comarca da qual Paraty, aonde caiu o avião que vitimou o ex-ministro, faz parte, mas que atualmente não estava mais no caso. Outro delegado preside o inquérito, que está em Brasília. O esclarecimento da PF reforça as informações iniciais que dão conta que a tragédia ocorreu a partir de desentendimento entre desconhecidos e que descambou para a violência extrema.