Não faltava mais nada. Agora somos impactados pela morte de um brasileiro, ainda jovem, que preso estava desde 8 de janeiro por protestar contra o regime enquanto o Judiciário libera bandidos, criminosos, traficantes de alta periculosidade. Não custa lembrar que temos vários conterrâneos ainda detidos. São presos políticos. Todos correm algum tipo de risco nesta situação escandalosa.
A mídia velhaca, vendida, aparelhada, mentirosa, se apressou em sentenciar a morte de Cleriston Pereira da Cunha, 46 anos, como mau súbito.
Não foi mau súbito coisissíma alguma. O cidadão, pai de famíla, empresário, já tinha sido socorrido pelo serviço médico da Papuda em 36 oportunidades – 36 VEZES – desde sua prisão arbitrária, inaceitável, revoltante.
Está tudo registrado em seu prontuário. A própria Procuradoria da República concordou, em setembro, há dois meses, portanto, com um pedido da defesa para que Cleriston fosse transferido à prisão domiciliar, aonde poderia se tratar.
Ele sofria de diabetes e de hipertensão. Mas nada, zero atitude por parte do senhor Alexandre de Moares, o diminuto. Ele sequer se manifestou nestes dois meses. Fez cara de paisagem, entregou um brasileiro à própria sorte. Foi uma morte muito anunciada.
Essa morte, registre-se, entra na conta desse cidadão, que virou ministro do STF sem nunca ter sido juiz ou ter prestado qualquer concurso público. Um sistema esdrúxulo que está mostrando, a cada dia, sua face mais cruel, desumana.
Esse óbito é de responsabildiade do Estado brasileiro também.
Genocídio
Depois da partida de Cleriston, esse cidadão teve a petulância de pedir esclarecimentos sobre a morte de um compatriota que nunca representou e nunca representaria perigo algum à sociedade.
Responderá?
Alexandre de Moraes é o responsável por este cadáver. E outros seguem presos. Silvinei Vasquez, que morava em São José e foi diretor-geral da PRF no governo Bolsonaro, é celíaco e já perdeu mais de 15 quilos na prisão, onde está há quatro meses.
Paredão
Silvinei é outro preso político, perseguido e que corrre sério risco de vida nas mãos desses tiranos, ditadores. Nosso espaço, modesto, de mídia é um dos poucos veículos que vem denunciado os maus tratos ao Policial Rodoviário. Isso é um escândalo, um deboche, uma vergonha, um escárnio total. Causa indingnação, revolta.
Serventia
Que isso tudo nos deixe alguma lição e tenha alguma serventia. Para os deputados e senadores, que precisam tomar posturas mais agudas ante esta ditadura que vai ganhando corpo dia a dia; e também da sociedade, das pessoas que devem urgentemente voltar a ocupar o asfalto contra esse estado de coisas.
Lista
O que não faltam são arbítrios e abusos por parte de algumas supremas togas, sobretudo deste imperadorzinho togado que atende pelo nome de Alexandre.
Patéticos
Não é possível que esse sujeito continue com liberdade para atuar assim. Tudo com o beneplácito de setores consideráveis do mundo político. Sobretudo do desgoverno. Até porque o “grande” interlocutor entre o Executivo e o Judiciário, o pivô do conluio, é esta besta quadrada chamada Flávio Dino.
Lado
No Ministério deste energúmeno a dama do tráfico do Amazonas não foi apenas recebida em duas oportunidades como teve as passagens pagas com nosso dinheiro.
Pisoteando
O que mais é preciso acontecer neste país? Como muito bem pontuou o grande Augusto Nunes, que é um dos bastiões da luta pela liberdade que nos resta, “no passado os bandidos passavam longe da delegacia. Hoje frequentam o Ministério da justiça.”
Tudo em casa
Também pudera. Dos 37 ministros da deidade comunista local, dois terços deles tem dezenas de processos. Muitos são réus.
Exemplo
Nem vamos falar aqui do chefe da Organização, que alguns chamam de presidente, que é um ex-presidiário que nunca foi inocentado. Anularam suas várias e graves condenações por uma questão de CEP. Um golpe branco, uma manobra abjeta, antidemocrática, arbitrária e injusta.
Só pérolas
O exemplo dele serve para a composição do seu próprio governo, que tem balizado a atuação vergonhosa, escandalosa e que fere a Constituição. Quanto ao STF, é hoje o órgão mais desacreditado do Brasil.