O governador Jorginho Mello, que também ocupa a presidência estadual do PL, tem demonstrado habilidades notáveis como articulador. Isso ficou evidente na ação conjunta desta manhã com o deputado Jerry Comper, onde liberais e emedebistas estabeleceram uma aliança promissora em Rio do Sul.
Entretanto, em dois dos 15 maiores municípios catarinenses, ocorreram erros significativos. Em Balneário Camboriú, o governador falhou ao não garantir a candidatura do deputado Carlos Humberto, considerado o nome natural e ainda favorito. A decisão da chapa para a sucessão acabou nas mãos do prefeito Fabrício de Oliveira, o que pode levar a prefeitura a ser entregue a um adversário.
Em Chapecó, a situação também comprometeu a imagem do PL e do governador, pois o partido optou por não lançar candidato. Ao contrário do que aconteceu em Balneário Camboriú, onde houve interferência do casal Bolsonaro, em Chapecó a decisão foi deixada para ser local e regional.
Apesar dos esforços do governador Jorginho Mello e da deputada federal Daniela Reinehr para lançar uma candidatura própria em Chapecó, foram superados pela decisão de chapa apenas na proporcional, circunstancia essa conduzida por Leandro Sorgatto, presidente municipal do PL, devido à sua proximidade com o prefeito João Rodrigues. Ou seja, a escolha de Jorginho por Sorgatto revelou-se equivocada, deixando o 22 fora das eleições majoritárias. E vale lembrar que Chapecó é a capital do oeste catarinense.