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Até 3 secretarias de Jorginho podem ficar para definição em janeiro

O governador diplomado, Jorginho Mello, manifestou-se oficialmente sobre a eleição à Presidência da Alesc, que vai ocorrer em fevereiro de 2023. Pleito interno que será decisivo para a consolidação do novo quadro da política catarinense.
O liberal anunciou que já definiu o novo presidente da Casan. Será Laudelino Bastos. Sobre a Celesc, Jorginho deixou claro que pretende trazer um CEO de fora, muito provavelmente alguém com um currículo invejável.
O governador diplomado também pode deixar duas ou três pastas em aberto para definir as titularidades em janeiro. A definição dos nomes entraria no contexto das articulações para acertar o baralho junto ao Legislativo Estadual.
O eleito transpareceu, ainda, que deverá assumir pessoalmente as negociações. Jorginho afirma que não autorizou acerto da bancada do PL para apoio antecipado a Zé Milton Scheffer (PP). Segundo ele, não houve qualquer acerto. “Não em nada fechado,” assinalou o liberal.

Sinais de fumaça

Havia uma sinalização neste sentido se o Progressista conseguisse maioria entre os deputados eleitos e reeleitos, o que ainda não ocorreu. Muito pelo contrário.

Mauro protagonista

Jorginho Mello deve sentar com Mauro de Nadal e líderes do MDB para equacionar o quadro. Habilidoso e experiente, o governador sabe que não é de bom alvitre começar o governo com o Legislativo enviesado politicamente.

Eduardo Moreira e o BRDE

O ex-governador (mandatos-tampões) Eduardo Pinho Moreira já procurou o governador diplomado, Jorginho Mello, para permanecer em uma das duas confortáveis e abastadas diretorias do BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento Econômico).

Quem?

O eleito deixou transparecer que dificilmente atenderá aos desejos do emedebista. Ninguém do MDB vai interceder em favor de Eduardo Moreira. Ele é um caso único de oportunismo, de esperteza. Acostumou-se a viver à sombra das conquistas alheias. Seu pedido junto ao novo governador deverá ser olimpicamente ignorado.

Na sombra

Moreira foi guindado à condição de vice-governador pelas mãos de Luiz Henrique da Silveira, que renunciou em 2006 para que ele assumisse um mandato-tampão de chefe do Executivo. Na sequência, Moreira foi duas vezes vice de Raimundo Colombo que, a exemplo de LHS, abriu mão do último ano do mandato, em 2018, para que o emedebista novamente cumprisse o outro ciclo como governador-tampão.

Olha eu aqui

Naquele ano, Eduardo Moreira aproximou-se de Moisés da Silva e assegurou a estofada cadeira no BRDE que ocupa até hoje.

Eu de novo

Sem perder tempo, e seu aguçado senso de oportunismo, o emedebista agora tenta se aproximar de Jorginho Mello para continuar no banco regional de fomento.

Protagonismo zero

Mesmo não tendo votos, foi eternamente candidato a vice neste século, Moreira corre para manter algum protagonismo político no cenário estadual. Mas tornou-se uma figura absolutamente irrelevante.

Irrelevante

Em outra frente, o ex-vice-governador não desfruta de qualquer relevância partidária. É um dos reflexos de sua péssima condução, de quase 10 anos, à frente do Manda Brasa Barriga-Verde. E que vem resultando no encolhimento do partido eleição após eleição.

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