A construção da Ferrovia Litorânea é um dos projetos mais aguardados pelas indústrias de Santa Catarina. O projeto foi dividido em dois trechos (Tubarão – Tijucas e Tijucas – Araquari) e prevê 245 quilômetros de extensão, alcançando áreas próximas aos portos de Imbituba, Itajaí, navegantes e São Francisco do Sul. Da mesma forma se interligando à malha ferroviária nacional realizando a conexão de um dos mais eficientes complexos portuários do país.
A Ferrovia Litorânea é fundamental para Santa Catarina pelos benefícios econômicos e pela redução do número de caminhões que trafegam pela BR-101 que está sobrecarregada. Evitando também acidentes na rodovia e trazendo benefícios para o meio ambiente com a diminuição da emissão de poluentes.
O custo de construção foi estimado em R$ 2,4 bilhões, com prazo de conclusão em seis anos, mas é esperado o retorno do investimento em 12 anos. Em função à indefinição sobre a transposição da área indígena do Morro dos Cavalos, em Palhoça, o projeto do Trecho 01 está parado.
A Fundação Nacional do Índio (FUNAI) está evitando a travessia subterrânea da área indígena. As alternativas propostas pela Fundação elevariam o custo da transposição do Morro dos Cavalos para até R$ 16 bilhões, inviabilizando financeiramente a ferrovia.
Assim a mobilização da sociedade em apoio ao projeto é de extrema importância para que a ferrovia saia do papel.
Para trazer o assunto à tona o Deputado Estadual Vicente Caropreso propôs uma audiência pública para discutir o assunto. “Não podemos deixar que Santa Catarina sofra prejuízos pela falta de comunicação entre os órgãos envolvidos no projeto. Devemos buscar uma solução para este impasse”, destacou o parlamentar.
O evento ocorre no próximo dia 17 de setembro, ás 13:30 hs, no Plenarinho Deputado Paulo Stuart Wright, na Assembléia Legislativa, em Florianópolis.
SERVIÇO
O que: Audiência Pública sobre a Ferrovia Litorânea em Santa Catarina
Quando: Dia 17 de setembro de 2015
Onde: Plenarinho Deputado Paulo Stuart Wright, na Assembléia Legislativa, em Florianópolis.
Foto: Ag. Alesc, arquivo, divulgação