Coluna do dia

Aumenta a distância

Moisés da Silva escalou a tribuna do Twitter para se manifestar, quase que tucanamente, sobre a rumorosa entrevista de Eduardo Bolsonaro, o filho 03 de Jair, que sugeriu, entre outras coisas, um novo AI-5 se a esquerda seguir no rumo da radicalização no Brasil, a exemplo do que já ocorre em alguns país da América Latina.

Eis o que publicou o governador de Santa Catarina. “O Brasil vive uma democracia consolidada, o que garante aos cidadãos clareza sobre deveres e segurança sobre os direitos. A manutenção da democracia, com o fortalecimento e aperfeiçoamento das instituições, são fundamentais para que sigamos o rumo do desenvolvimento social e econômico.”

Apesar do texto “light”, parece uma clara sinalização de que o governador catarinense não prestigiará palestra de Eduardo Bolsonaro marcada para o dia 8, em Criciúma. O que só reforça o caminho de distanciamento de Moisés em relação aos Bolsonaros e seus apoiadores em Santa Catarina, incluindo-se aí três deputados federais e quatro estaduais.

Novo AI-5

À jornalista Leda Nagle, que já curtia o ocaso profissional, o deputado federal concedeu entrevista. Lá pelas tantas, disse o seguinte: “Vai chegar um momento em que a situação vai ser igual a do final dos anos 60 no Brasil, quando sequestravam aeronaves, quando executavam-se e sequestravam-se grandes autoridades, embaixadores, execução de policiais, de militares. Se a esquerda radicalizar a esse ponto, a gente vai precisar ter uma resposta. E a resposta, ela pode ser via um novo AI-5, via uma legislação aprovada através de um plebiscito, como aconteceu na Itália. Alguma resposta vai ter que ser dada.”

Pauta

A fala de Eduardo foi o assunto da parte final da semana passada no Brasil, tendo sido torpedeado à exaustão. A declaração mereceu dura reprimenda até do pai de Eduardo, o presidente Jair Bolsonaro.

Ideologia?

Moisés da Silva, eleito pelo PSL, está cada dia mais próximo e sintonizado com deputados do MDB, PDT, PSDB e do PP. Estes partidos são de esquerda,  centro-esquerda e de centro-direita. Todos tradicionalíssimos, ou na linguagem de muitos bolsonaristas, MDB, PP e PDT são legítimos representantes da “velha política.”

Tabelinha

A Comissão Especial que debate a modernização na legislação tributária se reúne semanalmente para ouvir de convidados e da sociedade civil contribuições para a redação final da PEC 45/2019. Seguindo o seu cronograma, também realizará seminários fora do âmbito da Câmara para agregar o assunto. O deputado federal Celso Maldaner (MDB/SC), membro titular da Comissão, subscreveu um requerimento do colega parlamentar Darci De Matos (PSD-SC)

Aqui no estado

A proposição foi aprovada. Um dos  encontros em Florianópolis, em parceria com o COFEM – Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina, que vai contar com a participação já confirmada do idealizador do projeto em pauta, o economista Bernard Appy, além dos convidados para debater – Paulo Rabello de Castro – ex-presidente do IBGE e BNDES, Paulo Eli – secretário de estado da Fazenda e Rafael Horn – Presidente da OAB/SC, tendo como moderador Diogo Nicolau Pítsica – Associação dos Advogados Tributaristas.

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