Paulo Bauer e Gelson Merisio já entabularam duas conversas em dias diferentes. Na segunda-feira, se falaram por telefone. Na terça, foi olho no olho. De ambas as partes, ficou o sentimento claro de disposição de se chegar a um entendimento. Ainda não entraram na questão da chapa, da nominata propriamente dita, mas a articulação avança com o firme desejo de dar uma resposta à composição já homologada com Esperidião Amin na cabeça (PP) na cabeça e João Paulo Kleinüing (DEM), de vice.
Neste contexto, é real a possibilidade de termos duas grandes candidaturas do mesmo campo político, nascido do antigo PDS. PP e DEM de um lado e na outra ponta PSD e PSDB. Evidentemente que ainda não se sabe quem vai abrir para mão quem ou se os dois, Merisio e Bauer, praticarão o gesto, recuando em favor de um tertius.
Convenhamos. Se Merisio e Bauer não chegarem a esse entendimento, em uma eleição de tiro curto como essa, as chances dos dois saírem isoladamente na disputa com Amin/Kleinübin e um deles chegar ao segundo turno são reduzidas. Com três candidaturas, o favoritismo recai todo sobre o ex-governador. Pelo recall e por ser o maior eleitor de Santa Catarina em 2018.
Juntos, PSD e PSDB têm chance de ir para o round decisivo. Porque uma das vagas, inapelavelmente, será do MDB!