Noves fora as suspeitas gravíssimas que envolvem o atual governo federal (e o colocam, aí sim, à beira da ilegitimidade), Michel Temer completou um ano no poder e faz o país respirar sob o aspecto econômico e político. Neste curto período, houve avanços inquestionáveis. No contexto do Congresso Nacional, já foram aprovado o teto de gastos públicos, a repatriação de dinheiro ilegal enviado ao exterior, mudanças significativas no ensino médio, a terceirização do trabalho, que abriu caminho para a reforma trabalhista, já aprovada na Câmara e em apreciação no Senado. E a própria reforma da Previdência, que já passou no primeiro teste no âmbito da Comissão Especial e se encaminha para votação em plenário.
Olhando para a seara econômica, constata-se que os juros estão sendo derrubados constante e gradativamente; que a inflação já está abaixo da meta e que o desenvolvimento econômico já é realidade, ainda que de forma tímida. A tendência é a economia começar a girar, trazendo a tão esperada e imprescindível recuperação dos postos de trabalho, hoje a grande preocupação da sociedade brasileira responsável, que trabalha e produz.
Casuísmo inaceitável
Maravilha. Essas conquistas, contudo, não são salvo contudo para um casuísmo inaceitável, pois crescem os rumores no sentido de que pode se estabelecer um grande acordo para adiar as eleições do ano que em, prorrogando os mandatos do presidente, dos governadores, dos senadores e dos deputados federais e estaduais até 2020. Seria para coincidir com o pleito municipal daquele ano, unificando as eleições no Brasil. É uma medida necessária, mas não neste momento, quando se quer um país realmente passado a limpo. Seria puro casuísmo e absolutamente inaceitável.
Foto> E, Congresso Nacional, D, Palácio do Planalto – Arquivo google