Coluna do dia

Avante, Brasil

Tudo na mais perfeita ordem, sem quebradeira, sem pancadaria, sem violência. Como era de se esperar, aliás, como é o costume do cidadão de bem, trabalhador e produtivo deste país.

Que não faz manifestação em dia de semana, em horário de expediente, enfim.

Milhões de brasileiros foram às ruas em todo o país pedindo por liberdade. Isso hoje significa o afastamento de pelo menos dois ministros do STF: Alexandre de Moraes e Luiz Roberto Barroso. Há outros que estão fora da linha de tiro neste momento, mas que jamais deveriam compor a suprema corte. Só estão lá porque prestaram serviços ao PT, extensos serviços, ou a seu antecessor, FHC (caso de Gilmar Mendes).

De onde o colunista mora, em uma rua paralela à Beira-Mar da Capital, foi possível se verificar um espetáculo impressionante. Durante uma hora e meia, ininterruptamente, a avenida serviu de palco para o desfile dos florianopolitanos, catarinenses e brasileiros. Sem bandeiras vermelhas, símbolos partidários, enfim. Foi de arrepiar. O hino nacional foi entoado várias vezes, assim como orações ao Senhor Deus.

 

Central do poder

Em Brasília, esperava-se um pouco mais de gente, mas mesmo assim a presença do povo na Esplanada foi contundente.

 

Alô, Pacheco

O recado foi dado, a população deseja um posicionamento, que precisa vir do Senado. O pedido de impeachment de alguns ministros tem que ser colocado em plenário. Não dá mais para fazer vistas grossas aos constantes arquivamentos sumários dos processos a mando somente do presidente da Câmara Alta.

 

Contra ataque

Em Brasília, aliás, o presidente da República, eleito democraticamente em 2018, fez um discurso rápido e voltou a pedir o enquadramento daqueles que usurpam a Constituição.

 

Alô, Fux

Recado claro a Luiz Fux, presidente do STF, que é quem precisa tomar alguma providência em relação aos desmandos do déspota aprimorado, Alexandre de Moraes, o Xandão da esquerda; e de Luiz Roberto Barroso, esse mais dissimulado, mas não menos perigoso e pernicioso do que o xerifão truculento. Se a ditadura do Judiciário não for contida pelo presidente do poder, há outro caminho somente: a ruptura.

 

Conselhão

Bolsonaro também declarou que vai convocar o Conselho da República, formado por alguns chefes de poderes e figuras de destaque na República. Esse colegiado, é bom se registrar, só é chamado em situações excepcionais, como a que estamos vivendo.

 

Vaticínio

O colunista destacou, na edição de 7 de setembro do SCC Meio Dia, uma entrevista, de 2018, do notório ex-presidiário Zé Dirceu. Naqueles dias, o PT e seus quadrilheiros, como o próprio Dirceu e Lula da Silva, estavam ainda acossados pelo Supremo. Dilma, a energúmena, havia sido deposta do poder. O guerrilheiro foi profético: disse que o Judiciário não deveria ser chamado de poder, que era um órgão de governo, porque poder democrático só têm os eleitos (Executivo e Legislativo) e que do jeito que as coisas andavam, caminhávamos para uma ditadura do Judiciário. Bingo!

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