Manifestações de colegas jornalistas sérios e de renome nacional sintetizaram o momento pelo qual passamos. O mocinho, ex-juiz concursado por 22 anos e que atuou na 13ª Vara de Curitiba, Sérgio Moro, agora é o bandido. E o chefe do maior esquema de roubalheira pública de todos os tempos, Lula da Silva, é o mocinho. Foi isso que fez o nosso brioso STF, com duas decisões apenas, no intervalo de duas semanas, teve a proeza de implantar.
Primeiro com Edson Fachin, ex-advogado do MST e militante fervoroso da campanha de Dilma Rousseff em 2014, que anulou todas as condenações impostas por 11 magistrados diferentes ao ex-mito. Um trabalho minucioso de vários anos. Mas bastou uma canetada ao supremo ministro-militante, Fachin. Invocando uma mera questão formal. E foi tudo pelo ralo.
Agora, nesta semana, por 3 votos a 2, a segunda turma do STF declarou a suspeição de Sérgio Moro em relação às condenações de Lula da Silva.
Ou seja, decisões prolatadas, com bases em provas robustas, por um ex-juiz de carreira e confirmada por outros 10 magistrados, também com histórico na magistratura, viraram pó nas mãos de juízes, os tais supremos, indicados pelo réu ou por uma aliada de primeira hora do réu! E que antes de chegarem ao STF, nunca tinham arbitrado sequer uma rinha de galo.
É o fim, é o cúmulo, o Brasil, definitivamente não tem futuro, não tem jeito. A desfaçatez, a cara de pau, o banditismo neste país não tem limites. E, sim, no Brasil a corrupção e o crime compensam. Sempre!
Anotem
Nós, o povo brasileiro, ainda vamos pagar indenizações aos bandidos, àqueles que devolveram quase R$ 4 bilhões roubados dos cofres públicos. Evidentemente que o Brasil, quando passou por estes anos sombrios de corrupção como sistema de governo, viu sumirem de suas arcas valores muito maiores.
Bolada
Mas estes R$ 4 bilhões devolvidos por empresários e ex-agentes públicos que confessaram seus crimes com os detalhes impressionantes e da maior sordidez, estes, ali adiante, pelo andar da carruagem, vão pedir indenização pelas “injustiças” que sofreram. E os pagadores de impostos vão pagar essa conta com juros e correção monetária!