Senadores da CPI do Circo, ou da Covid19, estão acostumados a debochar, humilhar, ameaçar, espezinhar depoentes com ironias as mais variadas. São médicos, empresários, enfim, gente não acostumada a lidar com essa corja da pior espécie que compõe a comissão.
Na última sessão, semana passada, um alento. O deputado Ricardo Barros, experiente, articulado, conhecedor dos bastidores de Brasília, enquadrou Omar Aziz, o presidente do picadeiro, e Renan Canalheiros, que dispensa apresentações.
Barros colocou esses senadorezinhos de última classe em seus devidos lugares.
Suas excelências ficaram tão incomodadas com as críticas do deputado, que escancarou o mal que esta CPI politiqueira está fazendo ao país, que Aziz suspendeu a sessão e convocou para o dia seguinte.
Daí já com Barros não mais na condição de convidado e sim de convocado. O que não mudou nada. Deputado tem imunidade assim como os senadores. Somente para o STF que essa lei não vale. As supremas togas podem tudo. Mandam prender, soltar, anulam, arquivam, abrem inquéritos ilegais, tudo ao sabor das conveniências e das circunstâncias. A Constituição? Vale somente para os mortais. Não para os supremos e intocáveis “guardiões” da Carta Magna. Porque ironia pouca é bobagem neste país.
foto>Ag. Senado, divulgação