A defesa de Moisés da Silva vai recorrer da liminar concedida por Luiz Roberto Barroso e que determinou à Alesc o poder de definir os detalhes do rito do impeachment.
Na sexta-feira passada, o ministro deu o despacho favorável ao pleito do Parlamento. Como até a apreciação final do processo nos trâmites do Legislativo ainda levará muito tempo, haverá uma guerra judicial paralela.
Outras frentes
A defesa do governador examina a possibilidade de outras demandas na seara judicante. Agora que o rito está confirmado pelo STF, a Mesa Diretora da Alesc se reúne nesta terça-feira, 18. Dará andamento à definição dos detalhes para a criação e instalação da Comissão Especial, formada por 9 deputados, que fará a primeira análise do pedido de impeachment.
Corda no pescoço
Neste contexto, se o processo passar por esse crivo inicial (e tudo índica que esse é o caminho), a peça irá a plenário. Ali, a oposição precisará de 27 votos para afastar preventivamente, por 180 dias, o governador e a vice. Se a carruagem chegar a esse ponto, Inês será morta. Não se tem notícia de algum chefe do Executivo, de qualquer esfera, que tenha voltado após o afastamento preliminar.