Manchete

Bolsonaro atua para sair do PSL ou controlar o partido!

Dias quentes, tórridos no PSL. Ontem, o presidente nacional da legenda, Luciano Bivar, anunciou que Jair Bolsonaro está afastado do partido. Um dia antes, na terça, o presidente da República aconselhou um apoiador de Recife para “esquecer” o partido com vistas às eleições de 2020.

Na verdade, o tiroteio sinaliza claramente para o desembarque presidencial da legenda. Tendo como pano de fundo a investigação do suposto laranjal do PSL, que teria usado candidaturas de mulheres somente para usar recursos nas campanhas do atual ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, e do próprio Bolsonaro.

Outro ponto. O PSL tem direito à segunda maior cota do Fundão Eleitoral. Seu quinhão é estimado em R$ 200 milhões, uma bolada. Como Bivar não cedeu às pressões para escalar indicados do presidente à cúpula do PSL, o contencioso está estabelecido.

Agora a grande incógnita são os desdobramentos que a guerra nacional terá no Congresso Nacional e nos estados.

Forte

Santa Catarina é o estado mais importante administrado pelo PSL, que só elegeu governadores também em Roraima e Rondônia. Somos a sétima economia do país e o oitavo em número de eleitores. Ou seja, um estado relevante, de peso no contexto da federação. Por aqui, o PSL também fez quatro deputados federais e seis estaduais, um contingente importante.

FRASE

“A fala dele foi terminal, ele já está afastado. Não disse para esquecer o partido? Está esquecido” Luciano Bivar, presidente nacional do PSL.

 

 

 

Sair da versão mobile