Depois de muitas idas e vindas, tiroteio, verborragia e lances inacreditáveis, Eduardo Bolsonaro, o 03, assumiu a liderança do PSL na Câmara dos Deputados.
Teve o apoio de três dos quatro federais do PSL catarinense: Caroline De Toni, Coronel Armando e Daniel Freitas (E), que buscava a conciliação e reviu sua posição neste início de semana, pois havia assinado a lista pela permanência do delegado Waldir na função.
O único não-alinhado ao bolsonarismo é justamente o presidente estadual do PSL, Fábio Schiochet. Na proa partidária do estado, ele atua em sintonia com o governador.
Questionado sobre a disputa no comando nacional do seu partido, Moisés da Silva declarou que separa muito bem o que é gestão e o que são disputas partidárias. Diminuiu a importância da queda-de-braço entre Bolsonaro e Luciano Bivar e salientou que seu compromisso é entregar gestão.
Foi bem o governador. Verdadeiramente, para o cidadão lá na ponta, o que importa são os resultados. Agora Moisés da Silva não pode esquecer que para entregar ações e conquistas se faz necessário o apoio da Assembleia. Ali, apenas dois dos seis deputados pesselistas seguem marchando pela condução do governador. Os demais ou foram para a oposição ou estão independentes. Lá como cá, o PSL vive um racha que pode implodir a legenda em breve. No frigir dos ovos, somando os seis estaduais e os 10 federais, o placar a favor do presidente é de 7 a 3.