Em entrevista ao Programa Pânico, da Rádio Jovem Pan, na manhã desta terça-feira, 9, Jair Bolsonaro afirmou que não assumirá uma candidatura a governador em Santa Catarina. O vencedor da eleição presidencial no primeiro turno citou o comandante (Moisés) na entrevista, mas também assinalou que teve a maior votação do primeiro turno aqui no Estado. Deixou claro que se tomar partido, pode prejudicar sua votação entre os catarinenses na etapa final, salientando, ainda, que o mais importante agora é o projeto nacional.
Atentos observadores da cena política local já vêm as digitais de Esperidião Amin, senador eleito e deputado federal, neste posicionamento de Bolsonaro. O presidenciável do PSL gosta do catarinense. Os dois tiveram uma bela convivência na Câmara nos dois últimos mandatos. Como Amin está aliado a Merisio, certamente isso pode ter influenciado no processo, além da própria estratégia do pessedista, de anunciar apoio a Jair Bolsonaro lá no primeiro turno.
De qualquer forma, o pessoal do PSL avalia que, pelo fato de Moisés ser correligionário de Bolsonaro, com o número 17, ele leva vantagem para canalizar votos na avalanche nacional liderada pelo presidenciável. Por outro lado, a neutralidade do pesselista não deixa de ser uma boa notícia para Merisio e aliados.
