Prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, que subiu de patamar na política catarinense pela atuação, firme, serena e incansável depois da tragédia com o voo da Chapecoense, em 29 de novembro do ano passado, está observando de camarote os mais recentes acontecimentos políticos. O crescimento dele é reflexo, registre-se, de sua gestão na maior cidade do Oeste, onde os avanços são incontestáveis.
O clima de terra arrasada, que insiste em voltar à tona no universo político a cada movimento relacionado à Lava Jato e a corrupção que tomou conta do Brasil, permite ao alcaide chapecoense sonhar com um voo maior já na eleição do ano que vem.
Ele não está trabalhando neste sentido e não pretende bater de frente com Gelson Merisio e João Rodrigues. Muito pelo contrário. Está fechadíssimo com o grupo. Mas se perceber a oportunidade, dependendo das circunstâncias, Buligon pode se apresentar como alternativa majoritária no pleito do ano que vem. O prefeito não aposta nisso, mas a realidade movediça da política nacional e estadual destes tempos o colocam naturalmente neste circuito.