Ele saiu do PMDB, partido pelo qual foi adversário do hoje deputado João Rodrigues quando este buscava a reeleição a prefeito de Chapecó; alinhou-se ao PSD, embora esteja filiado ao PSB; foi vice na chapa de José Caramori, assumiu definitivamente com a renúncia dele e depois foi reeleito com grande votação, resultado da atuação política. Prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, hoje é quase uma unanimidade na cidade. Além de estar gerindo muito bem a prefeitura (o alcaide costuma acordar de madrugada, tem apetite pelo trabalho e forte capacidade de organização), seu desempenho tem sido exemplar, bem calibrado, firme e sem ações marqueteiras quando o assunto é a tragédia da Chapecoense.
Logo após a fatídica queda do avião da LaMia, em 29 de novembro de 2016, o prefeito tomou a frente do processo. Na Colômbia, representou de forma exemplar Chapecó, Santa Catarina e o Brasil, ganhando destaque, naturalmente, na mídia nacional e internacional. Pôs mãos à obra e foi incansável para o desembaraço dos corpos e o atendimento aos sobreviventes e parentes das vítimas.
2018 e avante
De lá pra cá, culminando com as belas e merecidas homenagens e honrarias de ontem em Chapecó, por ocasião do histórico jogo envolvendo a Chape e o Atlético Nacional da Colômbia, Buligon não só se consolidou como também ampliou e muito sua liderança política no Grande Oeste. Além de excelentes perspectivas para o seu futuro pessoal, o crescimento do prefeito também pode significar um reforço considerável ao projeto majoritário de Gelson Merísio em 2018.
Foto>Natália Luz, divulgação