Cinco anos depois de cobrir o conclave que elegeu o Papa Francisco, Gerson Camarotti entrevista cinco cardeais brasileiros e aponta possíveis rumos da Igreja Católica no Brasil e no mundo
Em Para onde vai a Igreja?, autor afirma que o primeiro papa latino-americano “iniciou uma revolução” e que era preciso ter olhar brasileiro sobre as principais mudanças no Vaticano
Livro será lançado nos dias 21 de julho em Brasília, 28 de julho em São Paulo, 04 de agosto no Rio de Janeiro e 18 de agosto no Recife
Conhecido por sua atuação nos bastidores de Brasília e da política brasileira, Gerson Camarotti é também especialista na cobertura da Igreja Católica no Brasil e no Vaticano. Escalado para cobrir o conclave que elegeu o Papa Francisco, em 2013, o jornalista conseguiu uma entrevista exclusiva com o argentino meses depois, graças às suas fontes entre o episcopado brasileiro. Cinco anos depois, ele apresenta, em Para onde vai a igreja?, a visão de cinco cardeais brasileiros sobre a história e os desafios da Igreja no Brasil, as principais mudanças que vêm sendo implementadas pelo Papa Francisco e seus possíveis impactos no país. A obra chega às livrarias pela Petra.
Na obra, Camarotti entrevista com exclusividade Dom Cláudio Hummes, Dom Odilo Scherer, Dom Orani Tempesta, Dom Raymundo Damasceno e Dom Sérgio da Rocha. Entre outros assuntos, os cardeais respondem a temas controversos, como a escassez de padres no país e uma possível ordenação de homens casados; a renúncia de Bento XVI; a investigação dos escândalos sexuais que envolveram sacerdotes e bispos; os problemas de corrupção no banco do Vaticano; e as dificuldades da migração cada vez maior de católicos para as igrejas evangélicas. Suas histórias pessoais e desafios do sacerdócio num país continental e diverso como o Brasil também são abordadas nas conversas.
No livro, Camarotti faz um ensaio sobre os cinco anos de atuação do pontífice, o primeiro a escolher o nome Francisco, o primeiro papa latino-americano e também o primeiro jesuíta. Para o autor, o papa iniciou uma revolução na Igreja. “Em poucos meses, o novo papa tirou a Igreja da agenda negativa em que vivia: disputa de poder na Cúria Romana, suspeitas de fraude no Banco do Vaticano, vazamento de documentos secretos e escândalos de pedofilia, entre outros problemas. Com seu estilo simples e pastoral, Francisco conquistou as massas, aumentou a frequência nas igrejas e deu novo vigor aos fiéis”, escreve o autor na apresentação da obra. Camarotti, que cobre o Vaticano e a Igreja Católica no Brasil desde a década de 1990, foi o primeiro jornalista a conseguir uma entrevista exclusiva com o papa (leia a íntegra aqui: https://glo.bo/134M7GB).
O livro será lançado, com sessão de autógrafos, nos dias 21 de julho, na Livraria Leitura do Pátio Brasil, em Brasília; 28 de julho na Livraria da Vila em Higienópolis, em São Paulo; e no dia 4 de agosto na Travessa do Leblon do Rio; e no dia 18 de agosto na Saraiva Riomar, no Recife. Todos a partir das 17 horas.
Sobre o autor:
Gerson Camarotti é comentarista político da GloboNews e da rádio CBN, além de colunista do G1, o portal de notícias da Rede Globo. Jornalista formado pela Universidade Católica de Pernambuco, com pós-graduação em Ciência Política pela Universidade de Brasília, está em Brasília desde 1996. Passou pelas redações dos jornais O Globo, O Estado de S. Paulo e Correio Braziliense, bem como das sucursais das revistas Veja e Época. Em 2013, foi enviado a Roma pela GloboNews para cobrir o conclave que elegeu o Papa Francisco e posteriormente realizou a primeira entrevista exclusiva com o Santo Padre. É coautor do livro Memorial do escândalo (2005) e autor de Segredos do conclave (2013). Em 2015, lançou o documentário Morte e Vida Severina, 60 anos depois. Gerson Camarotti é pernambucano e torcedor do Náutico desde 1973.