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Candidato a presidente do PT de Joinville defende renovação da estratégia política do partido

O jornalista Marlon de Souza é candidato a presidente do PT de Joinville e representa a chapa “Em Tempos de Guerra, A Esperança é Vermelha/Fortalecer o PT” da tendência interna petista Articulação de Esquerda (AE). “Há duas concepções em disputa nesta eleição interna local; a da continuidade que tem a frente meu adversário que concebe o partido apenas como uma legenda eleitoral e a que represento. Propomos um programa político-partidário que obviamente seja também uma instituição para disputar eleição, no entanto, não somente o a função desta organização se resuma a isto e sim cujo o objetivo principal é a concepção de um partido orgânico na base social e que produz um movimento de massa e principalmente que seja o partido uma ferramenta de defesa incondicional dos direitos dos trabalhadores desta cidade, das liberdades democráticas e da indústria nacional de transformação setor tão atingido pela atual política econômica, que já representou por 30% do PIB do Brasil e hoje responde por 10%, exatamente a indústria que é o vetor da dinâmica da maximização da renda per capita e do desenvolvimento da economia de um país. Para isto nossa posição é de privilegiar aliança com partidos de esquerda e centro-esquerda”, afirma o jornalista.

A candidatura de Marlon de Souza emerge como uma renovação geracional e de programa-partidário do PT mais a esquerda. Marlon é jornalista por formação acadêmica e atuação profissional. Com biografia política no movimento estudantil, foi presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Estadual do Paraná (Unespar). Nunca disputou uma eleição a cargo, mas não é novato no PT, seu avô Antônio Simão Dias (militar sub-oficial da reserva do Exército) foi candidato a vereador na primeira eleição em 1982 que o partido disputou na cidade na mesma nominata com o primeiro candidato a prefeito da sigla no município João Schmidt. Seu avô foi um dos fundadores do PT de Joinville juntamente com a ex-senadora Ideli Salvatti, Eurides Mescolotto, com o padre Luiz Fachini e outras lideranças partidárias dentro do movimento das Comunidades Eclesiais de Base (Cebs) da igreja católica Cristo Ressuscitado no bairro Floresta.

Marlon está no PT desde sempre é filiado ao PT desde 1994 – quando fez dezesseis anos, que é quando a legislação eleitoral permite se filiar a um partido – tendo ocupado cargos de confiança no Legislativo e de gestão no Executivo (Secretário de Comunicação na Prefeitura de Imaruí).

Houve um esforço de todo o partido para chapa de consenso, mas este resultado não foi alcançado. O outro candidato é o ex-deputado estadual Francisco de Assis Nunes que representa a chapa Somos Lula Livre que é formada por representantes todas as demais tendências internas do PT constituídas em Joinville.

A eleição direta é no dia 8 de setembro, data em que também o partido elege delegados para o congresso estadual que ocorre em outubro e que elege a direção estadual e para o 7º Congresso do PT que elegerá a direção Nacional em novembro.

A candidatura de Marlon de Souza defende e apoia o programa da candidatura à presidência Nacional do PT Valter Pomar – único candidato para presidente Nacional do partido já definido entre todas as tendências internas da legenda.

foto>Marlon de Souza e Walter Pomar

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