O programa catarinense de energias limpas, SC+Energia, será lançado nesta quarta-feira, 24, às 14h, no Teatro Pedro Ivo, em Florianópolis. O objetivo é fomentar o investimento de energias alternativas em Santa Catarina, principalmente as consideradas limpas e renováveis. Hoje o volume gerado a partir de energias limpas no Estado é 880 megawatt (MW), o que corresponde a 19,5% do total de energia. “Nossa meta é ampliar mais 1.000 MW, ou seja, 1 gigawatt (GW) com os novos projetos. Pensamos sempre em atrair investimentos que gerem emprego e renda, porém com foco na sustentabilidade”, declara o secretário do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), Carlos Chiodini.
PCHs e energia elólica
Hoje há 74 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) que geram 560 MW, no caso, 12,35% de energia no Estado. Outros tipos de energias limpas são a Eólica, que geram 242 MW, e a Solar, com apenas 4,2 MW. Ainda em Santa Catarina há 114 Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) que operam 77 MW. Nove PCHs estão em construção e irão fornecer mais 52,2 MW.
De acordo com dados da diretoria comercial das Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), o consumo total de energia elétrica no primeiro trimestre de 2015 foi de 6.195 GWh, uma média de 2.065 GWh por mês. No mercado cativo o consumo foi de 4.733 GWh, no qual a classe residencial respondeu por 32,6%, os consumidores industriais por 22,4% e a classe comercial representou 21,8%. Os consumidores livres, que correspondem à iluminação pública, poder público e suprimento de energia, localizados na área de concessão da Celesc Distribuição apresentaram consumo de 1.458 GWh.
“Embora haja uma crise hídrica iminente no país, nossa produção é suficiente. Estamos investindo agora para minimizar os impactos ambientais e garantir qualidade de vida para o futuro”, afirma Chiodini. Coordenado pela SDS, o SC+Energia conta com parceria da Secretaria da Fazenda (SEF), Fundação do Meio Ambiente (Fatma), Junta Comercial de Santa Catarina (Jucesc), Agência de Fomento de Santa Catarina (Badesc), Companhia de Gás de Santa Catarina (SC Gás), Celesc e Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Recebe apoio da Federação da Indústria do Estado de Santa Catarina (Fiesc) e da Associação dos Produtores de Energia de Santa Catarina (Apesc).
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