Coluna do dia

Caropreso no PP

Caropreso no PP

Deputado estadual Vicente Caropreso (PSDB), que tem base na região de Jaraguá do Sul, avalia seu novo endereço partidário. O PSD seria uma das opções, mas ele deve migrar para o PP.
Vale lembrar que quando o parlamentar era presidente estadual do PSDB e deputado federal, esses mandatos ocorreram no mesmo período do segundo governo de Esperidião Amin. Os dois eram bem próximos e se davam muito bem. O jaraguaense era da ala tucana que permaneceu ligada a Amin. Parte do tucanato acabou abraçando a campanha de Luiz Henrique da Silveira em 2002.
O PSD é um partido conflagrado e marcado pelo fisiologismo, sendo aliado de Lula da Silva no plano nacional e de Tarcísio de Freitas em São Paulo.

Emoção no reencontro

Fonte fidedigna informa que na recente reunião do PP com Caropreso (o deputado se emocionou. “Ele sempre foi nosso. Os eleitores dele sempre foram nossos,” relatou um progressista de alto calibre.

Em casa

“É nosso amigo, se eu disser que ele vai assinar ficha seria redundância,” animou-se o dirigente, que é ligado ao senador Esperidião Amin. Em outra agenda recente, relatou o interlocutor, Vicente Caropreso chegou a beijar a cabeça do senador.

Reação Progressista

O PP também, além do PSD, está reagindo no contexto estadual ante ao protagonismo do PL bolsonarista.

Depenando

O PSDB mingua a olhos vistos rumo à pequenez. O União Brasil segue marcando compasso, sem sair do lugar. O PSB, a seu turno, continua patinando.

Dupla

No espectro de centro direita, o resumo é o seguinte: PL nadando de braçadas e PSD e PP tentando resistir. Eis a realidade catarinense.

Sintomático

Acrescente-se que o MDB vem perdendo consistência desde 2018. Ainda é o maior de Santa Catarina, mas caminha para perder o protagonismo estadual. Deve se tornar uma legenda com prefeitos de pequenos e médios municípios, além de bancadas fortes.

Ser ou não ser?

Mesmo assim, o Manda Brasa vive dilemas internos que não contribuem para o seu fortalecimento. Dos três deputados federais emedebistas, dois estão fechadinhos com Lula da Silva e um manteve-se fiel às origens de direita e contra a esquerda lulofanática.

Linha

Trata-se de Rafael Pezenti, que vem se destacando nesse início de mandato. Carlos Chiodini, o presidente estadual da legenda, fechou com o PT. Encaminhamento que não agrada e não atrai respaldo entre a maioria da bancada estadual do MDB, composta por seis parlamentares.

Paulinha de saída

A deputada Paulinha da Silva é outra que procura nova legenda após sair do PDT e reeleger-se pelo Podemos. O MDB tem Emerson Stein no exercício do mandato de deputado estadual e que é da mesmíssima região da parlamentar. Realidade que dificulta a presença dela nas fileiras do Manda Brasa.

Nananinanão

O secretário de Infraestrutura, Jerry Comper, também não quer saber de ouvir falar de Paulinha nas hostes do Manda Brasa. Ele é deputado estadual.

Esquerda, volver

Há quem já comece a especular que ela pode voltar ao seu território esquerdista, segmento no qual ela militou a vida toda. Talvez no PSB ou até em outra sigla menor entre os canhotos.

Pessedista

O PP poderia ser uma opção para Paulinha? Há quem diga que sim. Um líder político muito bem informado do Litoral Norte crava, no entanto, que a filiação da deputada é dada como certa nas hostes do PSD.

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