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Casa Civil sem titular há 45 dias em SC

No dia 26 de junho, o empresário Amandio João da Silva Júnior deixou, de forma surpreendente, a Casa Civil do governo do Estado. Ele havia assumido em 11 de maio, substituindo Douglas Borba (foto), o ex-todo-poderoso que se envolveu até a medula no escândalo dos respiradores.

Exatos 45 dias depois do desembarque de Amandio, o cargo, estratégico em qualquer governo, segue vago. Pelos lados do Centro Administrativo, confirma-se a informação de que a escolha do novo titular da pasta guarda relação direta com os esforços para tentar barrar a degola de Moisés da Silva (o impeachment que está suspenso também alcança a vice Daniela Reinehr e o secretário de Administração, Jorge Tasca).

Interlocutores do governador também admitem que um deputado estadual pode ser destacado para a função, o que poderia marcar, efetivamente, um novo momento na relação do Executivo com o Legislativo.

Pois muito bem. A demora para a definição, contudo, chama a atenção. Pode ser apenas uma sinalização de que o governador, afeito a inovações não muito ortodoxas em sua atuação política, tem dado menos importância para a Casa Civil. Mas também significar que não está fácil encontrar um deputado com perfil e disposição para encarar o desafio neste contexto tão instável da política estadual. A conferir os próximos passos.

 

ATUALIZAÇÃOO blogueiro lageano Milton Barão, muito lido na região Serrana, não gostou nada deste post. Para ele, soa até como afronta a não citação ao interino da Casa Civil, Juliano Chiodelli (veja no https://miltonbarao.com.br/2020/08/11/imprensa-da-capital-nao-reconhece-juliano-chiodelli-na-casa-civil/), conterrâneo de Barão. Trata-se de um grande quadro, mas é interino e não será efetivado no cargo, que segue sem titular no governo Moisés da Silva. 

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