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Casa do Jornalista completa 50 anos

Fundada em 1º de março de 1968, a Casa do Jornalista de Santa Catarina está
completando meio século de existência.

Quem teve a idéia de mobilizar seus colegas de imprensa na época para fundar
e manter a entidade foi o jornalista Alírio Bossle, presidente do Sindicato
dos Jornalistas Profissionais, também o primeiro presidente da Casa.
Inspirado no modelo que encontrou em Minas Gerais, ele sonhou em transformar
a nova entidade no espaço comum a todos os profissionais de comunicação
social, e onde passaram a se encontrar seus dirigentes e o crescente quadro
de associados de todo o Estado.

Desde cedo a Casa desfraldouentre suas bandeiras históricas: a defesa dos
interesses da imprensa como mercado de trabalho e qualificação profissional;
o incentivo ao associativismo para unir a categoria em torno de suas
entidades de classe,  os sindicatos dos Jornalistas e dos Radialistas; a
defesa da democracia e da liberdade de expressão, com mais vigor  justamente
naquela época em que os brasileiros viviam sob o regime militar, de triste
lembrança; e o resgate da memória da imprensa catarinense ainda hoje em
processo de concretização com o Memorial da Comunicação Catarinense.

A sua atuação tem sido marcada pela permanente cooperação com as
instituições públicas e privadas, pelo apoio aos segmentos organizados da
sociedade, pela liderança e/ou engajamento a movimentos do interesse da área
de comunicação social, e a causas sociais, culturais, políticas e econômicas
de Florianópolis e do Estado de Santa Catarina. Sempre mantendo seus
associados engajados e participantes, valorizando a credibilidade, a
independência e os valores inegociáveis da democracia, da liberdade de
expressão e da ética. A sociedade quer da imprensa a informação correta, que
denuncie as situações injustas e cobre as soluções reclamadas.

A existência da Casa do Jornalista também foi marcada pela mudança de
denominação a partir de fevereiro de 1990. Uma assembleia geral foi
convocada para alterar o estatuto e mudar a denominação para Associação
Catarinense de Imprensa. Com isso, voltou para sua origem. É que em 31 de
julho de 1932, por iniciativa do jornalista e professor Altino Flores, havia
sido fundada a Associação Catarinense de Imprensa, da qual foi seu primeiro
presidente. Porém, circunstâncias políticas nacionais motivadas pelos
avanços e recuos da democracia em construção no Brasil, fizeram com que
aquela ACI silenciasse por vários anos até a criação da Casa do Jornalista
em 1968.

Hoje, decorridos 50 anos e graças ao esforço de sucessivas diretorias, a
participação efetiva dos associados de todo o território catarinense, e o
apoio de importantes parcerias públicas e privadas, pode-se afirmar que a
Associação Catarinense de Imprensa/Casa do Jornalista é uma entidade forte,
representativa e prestigiada como sonharam seus fundadores.

Fundadores:

Acy Cabral Teive

J.J. Barreto

Adão Miranda

Jabes Garcia

Adma Nader Zanella

Jalí Meirinho

Adolfo Zigelli

João Carlos Bittencourt

Alfeu Mimoso Ruiz

João Décio Machado Pacheco

Alírio Barreto Bossle

José Nazareno Coelho

Altamiro Moraes Matos

José Simeão de Souza

Amaro Seixas Ribeiro Neto

Lázaro Bartolomeu

Ângelo Ribeiro

Marcílio Medeiros Filho

Armando Sílvio Carreirão

Maria Iná Vaz

César Seara

Maurício Xavier

Ciro Marques Nunes

Moacir Iguatemy da Silveira

Cyro Barreto

Narbal Villela

Dakir Polidoro

Nilton Russi

Darci Lopes

Orion Augusto Platt

Divino Mariot

Orlando Bertoli

Domingos Fernandes de Aquino

Osmar Antônio Schlindwein

Edgard Bonassis da Silva

Pedro Nogueira de Castro

Eleazar Miguel do Nascimento

Roberto Mattar

Érico Couto

Romeu José Vieira

Ernani Porto

Rubens Cunha

Euclides Simões de Almeida

Salomão da Silva Mattos

Eurides Antunes Severo

Waldir de Oliveira Santos

Germano Beduschi

Waldir Grisard

Gustavo Neves

Wilfredo Curlin

Helio Kersten Silva

Zedar Perfeito da Silva

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