Caso do menino assassinado no Rio serve de alerta, diz presidente da Comissão da Criança na Alesc
Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente da Alesc, a deputada Marlene Fengler (PSD), disse que a morte do menino Henry Borel, de 4 anos, no Rio de Janeiro, suspeito de ter sido agredido em casa pelo padrasto, serve de alerta sobre maus tratos a crianças.
A primeira ação da parlamentar a frente da comissão foi propor uma audiência pública com representantes do Executivo, Judiciário, Ministério Público, polícias civil e militar e outras instituições, com o objetivo de identificar os reais índices de violência contra crianças e adolescentes em Santa Catarina e, a partir da troca de experiências, definir estratégias mais eficazes de enfrentamento à violência infantojuvenil.
A parlamentar observa que o fechamento das escolas durante a pandemia de Covid-19 reduziu o volume de denúncias, “porque a maioria dos casos de violência infantil é identificada pelos professores, que notam mudanças no comportamento das crianças”.
Marlene, que também preside a Escola do Legislativo, planeja incluir na grade de atividades da unidade, cursos de qualificação para quem atua em creches, escolas e em áreas afins para ampliar a rede de profissionais com conhecimento adequado capaz de identificar se alguma criança está sofrendo violência de algum tipo.
“Todos somos responsáveis pela segurança e proteção das nossas crianças. O caso do menino Henry mostra que a omissão também mata”, ressalta.