Manchete

Cenário vai se cristalizando na reta final para definições eleitorais

Final de semana movimentado com novas convenções na Capital do Estado. Agora faltam poucos partidos para definirem seus rumos com vistas ao pleito de 2022. No dia 5, o prazo fatal, teremos o PSB que vai confirmar apoio a Décio Lima (PT) ao governo e que vai homologar seu filiado, Dário Berger, ao Senado.

O atual senador já foi respaldado oficialmente pelas convenções do PT, Solidariedade, PCdoB e PV. A convenção do PL, do senador Jorginho Mello, também será no dia 5. Será a última, com início às 20h.
No sábado, tivemos situações novas no cenário. O PDT resolveu cravar chapa pura e completa à majoritária. A hipótese de não lançar candidato ao Senado, considerando-se que o PSOL não lançaria ao governo, sob a perspectiva de que as duas frentes poderiam estar se complementando, não vingou.
Além da dobradinha Dalmo Claro (vice, que é do Norte) e Jorge Boeira(Sul), os pedetistas lançaram uma vereadora de Itajaí, Hilda Deola, ao Senado, representando o Vale.
Já o PSOL lançou somente Afrânio Boppré ao Senado, deixando o governo em aberto.

Cavalinho da chuva

Psol e Rede podem estar na expectativa de que a frente canhota admita a possibilidade de duas candidaturas ao Senado. O que parece improvável. O PSB e o próprio Dário não topariam este encaminhamento.

Espelho

Se toparem, a coligação aqui fica igual a nacional, com exceção do PDT que apoiará Ciro Gomes.

Gesto de Maneca

Aliás, o presidenciável brizolista virá a Santa Catarina em breve. Até para agradecer o gesto de Manoel Maneca Dias, o presidente estadual do PDT e que garantiu palanque catarinense ao cearense.

Inclinação tucana

O PSDB, muito embora, tenha recebido Moisés para um almoço continua mais inclinado na direção de Esperidião Amin.

Recado

Ora, os tucanos já sabiam que Moisés não iria acenar com nada além de uma suplência ao Senado, então porque conversar com o governador? Foi um recado a Esperidião Amin. O progressista ofereceu a vice ao tucanato. Espaço evidentemente muito mais atrativo do que uma suplência de Senado.

Alternativa

Além do recado a Amin, talvez os tucanos estivessem esperando que Moisés ofertasse uma segunda vaga ao Senado (avulsa). O governador não fez qualquer aceno neste sentido. Correto o gesto do chefe do Executivo. Não começa loteando o governo, o que não é muito comum, convenhamos, na bolha política.

Hummm

Por outro lado, contudo, Moisés da Silva acenou com 20% do gabinete de Maldaner a ser preenchido por indicação tucana, caso o emedebista conquiste o Senado. Para fazer tal oferta, certamente ele teve o respaldo do candidato aliado à Câmara Alta.

Pouco republicana

Obviamente que esta não é uma conversa muito agradável. O fato é que mesmo com os deputados Marcos Vieira e Vicente Caropreso e boa parte dos prefeitos inclinando-se a Moisés, o encaminhamento final deve ser com Esperidião Amin em decisão que será tomada na quarta-feira. Nesta data é que federação PSDB-Cidadania dará a palavra final sobre o futuro.

Consolidação

Caso os tucanos fechem com Amin, que já tem o PTB de Kennedy Nunes ao Senado, a quinta candidatura do progressista torna-se definitivamente irreversível.

Colado a Bolsonaro

Jorginho Mello, que leva o 22 de Bolsonaro para a urna, também será candidato, mesmo que seja em chapa pura.

Esquerda agradece

Vai se confirmando a grande pulverização do centro e da direita em Santa Catarina. Enquanto isso, do outro lado, há apenas duas chapas: Décio Lima pelo PT e Jorge Boeira pelo PDT.

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