Cenários pré-eleitorais
Durante o prestigiadíssimo jantar que o presidente da Alesc, deputado Gelson Merísio, ofereceu em Florianópolis, no sábado, onde estavam deputados, prefeitos, vereadores, lideranças e personalidades de todas as áreas, os comentários mais assíduos apontavam em duas frentes, sempre tendo em perspectiva a formação de chapas para as eleições deste ano. Predominaram os cenários nas duas maiores cidades. Em Florianópolis, a família Amin (Esperidião, Angela e João (deputado estadual que foi vice de Cesar Souza Junior) trabalha o nome do ex-presidente da Assembleia, deputado estadual de várias legislaturas e ex-conselheiro do TCE, Otávio Gilson dos Santos.
Levado pelo presidente estadual do PP, Esperidião Amin, ele hoje é o secretário-geral do partido no Estado. Esta alternativa seria para o caso de o PP compor novamente de vice (como em 2012). Se o partido decidir pela cabeça de chapa, o nome mais forte hoje é o da ex-prefeita Angela Amin.
Desembargador convidado
Já em Joinville, tudo indica que o candidato do PSD será mesmo o deputado estadual Darci de Matos. O grupo pessedista convidou o desembargador Ricardo Roesler, ex-presidente da Associação Catarinense dos Magistrados (AMC), para ser o vice na chapa encabeçada por Matos.
Presidência do TJ
O magistrado sentiu-se lisonjeado, mas declinou do convite. Articulado, Roesler tem tudo para, no curto prazo, conquistar a presidência do Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Ou seja, no maior colégio eleitoral do Estado, o candidato do partido do governador está à procura de um vice. Merísio, aliás, completou 50 anos justamente no sábado.
Otimismo e coragem
Na mensagem anual que pronunciará hoje, terça, na Assembleia Legislativa, Raimundo Colombo falará de improviso. Mas certamente abordará aspectos do texto que consta na prestação de contas relativa a 2015. Otimista por natureza, o governador dirá que a coragem é palavra que deverá nortear as decisões de 2016.
Tripé
Colombo também deve repetir aos parlamentares o tripé que forma o grande desafio do governo na atualidade. Ajuste fiscal, que está em curso com a diminuição do custeio e sem aumento de impostos; revisão do modelo de gestão pública que “sobrecarrega o cidadão com impostos e devolve muito pouco em serviços fundamentais;” e o terceiro que se encontra no rombo da previdência. Em 2015, lembrará o governador, SC registrou déficit de R$ 3,1 bilhões nesta rubrica. Valor que pode chegar a R$ 7,8 bilhões em 2020 se novos ajustes não forem levados a cabo.
Empresário candidato
O empresário Auri Pavoni, da construção civil, filiou-se ao PDT, durante evento do partido na Capital. Ele foi secretário do atual prefeito, Edson Piriquito (PMDB), mas não integra mais o governo e coloca-se como pré-candidato em Balneário Camboriú. Deputado Rodrigo Minotto, presidente estadual, e Manoel Maneca Dias, o grande timoneiro do PDT Barriga-Verde, abonaram a ficha de Auri.
Hediondo
“Permitir a consignação do FGTS para que os brasileiros façam a captação de recursos é hediondo tanto economicamente como socialmente, ou seja, o governo está colocando mais corda no pescoço dos tomadores e fomentando danos futuros inconcebíveis ao FGTS. Os brasileiros necessitam é de educação financeira, isto sim é prioridade para o momento. E o esforço fiscal do governo onde está?” Palavras do presidente da Ordem dos Economistas de Santa Catarina, Luiz Belloni Faria, criticando o “pacote” do governo para tentar tirar o Brasil da UTI.
