Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, cumpriu à risca as ordens dos ministros do Supremo, Edson Fachin e Alexandre de Moraes, para tentar estabelecer urgência urgentíssima no Legislativo ao projeto que visa a estabelecer, de vez, a censura neste país.
O nome do texto é pomposo. Projeto de Lei de combate às Fake News. Balela, pra variar. Qualquer coisa fora da liberdade de expressão tem nome: Censura. Essa é a essência desta proposta.
O cidadão brasileiro deve ter o direito de filtrar as informações que recebe ou publica, além de estar, naturalmente, sujeito aos critérios legais. Que existem e são claros no que diz respeito à comunicação.
Como a Orcrim canhota domina a maior parte da chamada grande mídia, cuja divindade atende pelo nome de Lula da Silva, e Jair Bolsonaro quebrou o reinado da organização apenas com um celular em mãos, a movimentação tem sido grande e intensa desde 2019 para criminalizar a informação que os quadrilheiros e seus vassalos dos meios de comunicação tradicionais não controlam/manipulam.
Parceiros de uma vida
Uma vergonha. Ocorre que apesar de todo o esforço de Arthur Lira, que tem contra si um calhamaço de processos (a proximidade com as supremas togas travestidas de ministros é mais do que conveniente, portanto), o partido de Jair Bolsonaro, o PL, não fez o jogo de Lira. Fez o jogo do presidente.
No que fez muito bem, aliás.
Personagens
O PL e aliados impuseram uma derrota dupla à Orcrim, neste caso representada pelos dois militantes travestidos de ministros (STF) e por Arthur Lira (Câmara).
Placar
Dos 458 deputados presentes que votaram no pedido de urgência urgentíssima, um quórum alto, 249 votaram sim e 207 votaram não. Faltaram oito votos para que a Orcrim conquistasse seu objetivo de avançar rapidamente no projeto de censura na internet brasileira. Perderam!
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