O lageano conseguiu hebeas corpus, nesta quarta-feira de manhã, para deixar a Penitenciária da Canhanduba, em Itajaí. Cumprirá prisão domiciliar, conquistada em função de sua idade avançada e de estar com a saúde abalada. O vice-prefeito, Juliano Polese (foto interna) assumiu o comando da prefeitura de Lages no dia 2 de fevereiro, data na qual o titular foi detido.
O texto e as informações são da Rádio Clube de Lages. Confira:
“A Rádio Clube de Lages recebeu em primeira mão a informação da liberação do prefeito de Lages, do presidio de Itajaí. Mesmo com a soltura, Ceron ficará em prisão domiciliar.
De acordo com informações extraoficiais obtidas pela Central de Conteúdo da Rádio Clube de Lages, a desembargadora Cintia Bittencourt, concedeu a liberação de Antônio Ceron. O prefeito deve retornar à Lages nesta quinta-feira (16) e aguardará a análise do habeas-corpus, que será avaliado pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina.
O prefeito de Lages, foi preso na 2ª fase da Operação Mensageiro, além de Ceron dois secretário também foram detidos. Secretários de Administração e Fazenda, Antônio Cesar Arruda, e de Serviços Públicos e Meio Ambiente, Eroni Delfes Rodrigues.
Com informações Edson Varela
Operação Mensageiro
A Operação foi deflagrada no início de dezembro de 2022 para apurar a suspeita de fraude em licitações, casos de corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta de lixo em Santa Catarina. Na operação, 20 municípios estão sendo investigados, mas os mandados de busca, apreensão e prisão foram cumpridos em 30 cidades mais no Distrito Federal.
Segundo o MP, a operação contra fraudes na coleta de lixo ocorreu nos municípios: Joinville, Três Barras, Mafra, Brusque, Imbituba, Campo Alegre, Pien (PR), Lages, Pescaria Brava, Canoinhas, Laguna, Imaruí, Braço do Norte, Tubarão, Capirvari de Baixo, Agrolândia, Apiúna, Ibirama, Presidente Getúlio, Três Barras, Corupá, Itapoá, Barra Velha, Schroeder, Guaramirim, Papanduva, Balneário Barra do Sul, Major Vieira, Canoinhas e Bela Vista do Toldo.
A operação é comandada pelo GAECO (Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas) e pelo GEAC (Grupo Especial Anticorrupção) do Ministério Público de Santa Catarina.’
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