O prefeito afastado de Florianópolis, Gean Loureiro, desde que saiu da sede da Polícia Federal, terça-feira à noite, não parou de dar entrevistas e de também de fazer manifestações via redes sociais. Muito bem. Está no direito e no papel dele de apresentar sua versão dos fatos, até porque a detenção dele, terça de manhã, ganhou repercussão nacional e foi o epicentro midiático da operação policial.
Falta, contudo, a versão da PF. Segundo Gean, não há absolutamente nada errado, “foi a maior injustiça da minha vida,” segundo palavras dele. O fato de ter sido solto no mesmo dia dá mais gás às palavras do prefeito. A sociedade espera uma satisfação da Polícia Federal para saber se as versões são semelhantes.
Além do prefeito, a Operação Chabu investiga dois ex-secretários de estado (Luciano Veloso e Romanna Remor), dois delegados da própria PF, um na ativa e outro aposentado, servidores públicos e empresários por suspeita de diversos crimes.