Nos últimos dias, aumentou o flerte do PSDB com o projeto eleitoral do senador Esperidião Amin. Aos tucanos, o ex-governador assegurou pelo menos uma vaga na majoritária, algo que o atual inquilino da Casa d’Agronômica, que parecia já contar com o PSDB, acabou não fazendo.
A aproximação entre tucanos e progressistas se fortaleceu depois que Moisés da Silva ofertou as duas vagas (Senado e vice) de sua chapa ao MDB.
Depois do movimento de Amin, o governador sinalizou que poderia abrir espaço majoritário ao PSDB. Pois muito bem. Ocorre, no entanto, que os tucanos estão federados com o Cidadania no contexto nacional e isso se reflete nos estados.
Nesta condição jurídica e política, os partidos formam uma aliança que começa antes do período eleitoral e se estende pelos próximos quatro anos, valendo, inclusive para a atuação nos legislativos sejam eles municipais, estaduais ou no federal.
Questionado pelo blog sobre a participação do Cidadania nestas conversas que o PSDB tem entabulado em Santa Catarina, o vice-presidente estadual do partido, João Passos, foi enfático: “Não participamos de nenhuma conversa (sobre aliança com o PP).”
Ou seja, a federação, por ora, não tem sido respeitada pelo comando estadual do PSDB em relação ao Cidadania, partido que tem uma deputada federal por Santa Catarina.