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Circo parlamentar!

O famoso Cirque Du Soleil, da França, deve ter sentido uma pontinha de inveja na quarta-feira à tarde/noite. Talvez até uma sensação de leve vergonha. Isso, claro, se os integrantes da companhia assistiram à sessão da Câmara dos Deputados do Brasil, que se propôs a discutir o samba do crioulo doido que pomposamente estão chamando de reforma política.

Nem vamos nos ater nas “propostas” mirabolantes que surgiram ao longo do dia, denotando claro desespero de vossas excelências, como doações ocultas ilimitadas e um tal de distritão misto, que simplesmente não existe e nunca foi implantado em país algum.

O que importa, de fato, é que os nobres parlamentares estão tentando encontrar, de qualquer jeito e a qualquer preço, literalmente, criar mais um fundo com o dinheiro dos impostos para que possam fazer suas campanhas, não raras vezes comprando votos, com o dinheiro dos impostos. Pra empurrar o fundão goela-abaixo do servil cidadão brasileiro, os representantes do povo precisam criar uma embalagem que “cole”. Até agora, não obtiveram êxito. Mas não parecem dispostos a desistir. Custe o que custar.

Três fontes

Os deputados querem criar o fundão público para gastança na campanha, sem qualquer garantia de que o caixa dois, prática que faz parte da cultura política nacional desde sempre, vá acabar. Sem contar que eles podem recorrer sempre ao fundo partidário, também recheado com recursos públicos. Uma vergonha total e absoluta.

Subiu no telhado

Rodrigo Maia, com cara de pouquíssimos amigos, anunciou na quarta à noite, antes de encerrar a sessão que não votou a “reforma política”, que pretende pautar a coisa novamente na próxima terça. Se até lá não houver consenso, o que soa pouco provável, a gambiarra eleitoral pode ter subido no telhado. Se setembro chegar e não houver avanços, as mudanças ficam comprometidas em função do calendário eleitoral.

União

Na semana em que assumiu como governador em exercício, Eduardo Pinho Moreira colocou o pé na estrada. As várias agendas no Norte do Estado foram acompanhadas pelo deputado federal e presidente estadual do PMDB, Mauro Mariani, e pelo deputado estadual licenciado e secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), Carlos Chiodini. As lideranças do PMDB (exceção feita a Dário Berger, que sumiu do contexto partidário), estão articuladas para passar uma mensagem de união ao partido.

Dúvida

Os gaiatos do senadinho da Praça XV, na Capital, que perdem o amigo, mas não perdem a piada, estão intrigados. A turma acha que, muito embora o tal distritão, proposto para embalar o fundão público que vai bancar campanhas eleitorais, seja uma excrescência, o fato de o PT estar contra a medida pode, em última análise, significar que a mudança é positiva. Resumindo: os analistas do senadinho consideram que, se os petistas são contra, o negócio, ao fim e ao cabo, é bom para o país!

Hauly em Jaraguá

O deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), relator da Comissão Especial que discute o projeto de reforma tributária no País, estará na reunião semanal da ACIJS e APEVI na próxima segunda-feira. O parlamentar fará um relato sobre os trabalhos da comissão que propõe mudanças no sistema tributário brasileiro.

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