Blog do Prisco
Manchete

Clima de expectativa e tensão

É grande a expectativa político-partidária eleitoral em Santa Catarina. Tudo leva a crer que Jorginho Mello anunciará alguns novos colaboradores de primeiro escalão nesta sexta-feira, antecipando-se para o que estava programado para depois da eleição da nova mesa diretora, marcada para o dia 1º de fevereiro.
O entendimento com o MDB vai mais ou menos na linha daquilo que já havíamos antecipado semana passada ou retrasada. O deputado federal Carlos Chiodini assumiria a Secretaria da Agricultura; que inicialmente foi destinada ao deputado estadual Antídio Lunelli.
Mas Chiodini quer aguardar a definição da nova mesa diretora da Câmara dos Deputados, na qual pode ter espaço estratégico.
Já Lunelli inclusive aceitou, mas diante de algumas dificuldades impostas pelo próprio governador, declinou. Como Antídio e Chiodini têm um relacionamento de longa data oriundo de Jaraguá do Sul, a coisa ficou bem assimilada.

Suplente

A Secretaria do Meio Ambiente e Economia Verde ficaria para o primeiro suplente, hoje no exercício do mandato, na Assembleia Legislativa, Emerson Stein.

Extra

O MDB ainda poderia agregar a presidência da Fesporte, cujo titular seria apontado, muito provavelmente, pelo líder da bancada, Fernando Krelling. O parlamentar é absolutamente ligado ao setor, inclusive tendo ocupado a respectiva secretaria no segundo mandato de Udo Döhler à frente da Prefeitura de Joinville.

Incógnita

O deputado licenciado Jerry Comper continuará à frente da Infraestrutura.Jerry Aí teríamos uma modificação na Assembleia, com a ascensão da segunda suplente, Rose Maldaner, ex-prefeita de Maravilha e mulher do ex-prefeito da mesma cidade e ex-deputado federal Celso Maldaner.

Possibilidade

Em Brasília, na vaga de Chiodini, retornaria o emedebista Luiz Fernando Cardoso, o Vampiro. Ele já havia ficado quatro meses no exercício do mandato de Chiodini enquanto este esteve em campanha à Prefeitura de Itajaí, para onde transferiu seu domicílio eleitoral. Isso no contexto do MDB.

PP segue

O PP vai continuar tendo o ex-presidente da Assembleia, Silvio Dreveck, à frente do Desenvolvimento Econômico e Sustentável.
E Leodegar Tiscoski, ex-deputado estadual e federal, deverá assumir algum cargo de segundo escalão.

Senado

No ambiente interno do PL e também das alternativas domésticas, o governador confirma Catiane Seif, mulher do senador Jorge Seif, à frente do Turismo. Ela era adjunta e estava respondendo interinamente pela pasta sem ser efetivada. Realidade que contrariou o senador, que esteve com Jair Bolsonaro.

De fora

Diante desse encaminhamento, o governador acabou confirmando o nome de Catiane. Isso significa que o ex-prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício de Oliveira, fica pela estrada.

Articulado

Finalmente, entre as principais mudanças, Kennedy Nunes, ex-deputado estadual, vai assumir a Casa Civil. Ele que era o nome de Jorginho Mello ao Senado em 2022, quando era filiado ao PTB. Estava tudo acertado.

Goela-abaixo

Mas Jair Bolsonaro veio com o nome de Jorge Seif e ele precisou negociar com Kennedy para que ele fosse seu vice. Kennedy não aceitou. Foi ao Senado, com seu PTB, coligando com o então candidato ao governo Esperidião Amin, do PP. Apesar de tudo isso, o governador o colocou à frente do Detran.

Destaque

E agora o traz para a Casa Civil. Sua saída do Detran pode abrir espaço para o suplente de deputado federal Darci de Matos ocupar o cargo.

Experiência

Kennedy, na Casa Civil, é um ex-deputado de vários mandatos. Começou no PP, mas esteve no PSD. De quem? De Júlio Garcia, que vai ser eleito presidente da nova mesa diretora da Alesc. Então é uma maneira de tentar fazer essa interlocução entre o governo e o novo comando do Parlamento estadual.

Ajeitando

Ou seja, o governador, nesse caso específico, procura um remendo administrativo, a partir do remanejamento de Kennedy Nunes, para tentar ter um ano um pouco mais tranquilo com Júlio Garcia à frente da Assembleia.

Beligerância

Ainda mais que já se observa claramente uma polarização entre duas candidaturas. De um lado, o prefeito de Chapecó, João Rodrigues. Do outro, o próprio governador Jorginho Mello. Ainda nem terminamos janeiro de 2025 e o ambiente político está para lá de beligerante.

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