Raimundo Colombo está atuando para ocupar, pelo viés da articulação política, parte do vácuo deixado em
Santa Catarina com a morte de Luiz Henrique da Silveira.
Percebendo os movimentos de correligionários e de líderes do PMDB, o governador entrou no circuito para tentar evitar o divórcio no último ano da gestão. O pessedista tem procurado se reaproximar de Mauro
Mariani, além de construir uma interlocução com o senador Dário Berger.
Separadamente, já entabulou conversas com os dois, além de estar, até pela força do cargo, em contato frequente com o vice Eduardo Pinho Moreira.
Mariani, aliás, vem mudando o tom em relação ao Centro Administrativo e já ensaiou elogios ao governo Colombo, metralhado por ele no passado. O resumo da ópera é o seguinte, sob o ponto de vista do líder lageano: encaminhar nova composição entre as duas legendas para 2018, com a possiblidade de o PSD abrir mão da cabeça de chapa. Os contatos têm sido intensos. Na mais recente viagem do governador a Joinville, de carro, Mauro Mariani pegou “uma carona” de Florianópolis até a cidade do Norte. Normalmente, são mais de duas horas de estrada.
Capital e Joinville
A movimentação de Colombo para manter o casamento com o PMDB passa por acertos eleitorais nas duas principais cidades do Estado. Em Florianópolis, as conversas indicam que o PMDB teria que indicar o vice de Cesar Junior, enquanto em Joinville, seria o inverno. O PSD saindo de vice de Udo Döhler. Por óbvio, uma articulação bem complicada para se viabilizar.
Na foto de capa: Colombo, Pinho Moreira e o falecido LHS
Na fot interna:Dário (D) e o prefeito Cesar Junior. Os dois têm sido vistos em atos oficiais ou encontros oficiais como se fossem velhos amigos!
Foto de capa: arquivo, divulgação