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Colombo agradece engenheiros pelo apoio na restauração da Ponte Hercílio Luz

Candidato ao Senado ressalta também que a reforma politica é a mãe das reformas

Ao participar do Café com Candidatos, promovido pelo Sindicato dos Engenheiros de Santa Catarina, na manhã desta segunda-feira, o ex-governador e candidato ao Senado pela coligação Bora Trabalhar! (União Brasil, PSD e Patriota), Raimundo Colombo, agradeceu pelo apoio recebido de todas as entidades da categoria no acompanhamento e na conclusão das obras de restauração da Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis. Colombo lembrou de todos os caminhos percorridos pelo Governo do Estado, desde a decisão de romper com a empresa inicialmente responsável pela recuperação da ponte até a contratação, com dispensa de licitação, da portuguesa Teixeira Duarte, que finalizou a obra no final de 2019. “Realizamos coisas importantes, precisamos resgatar e valorizar a participação dos engenheiros nesse trabalho. Estivemos na sede da American Bridge, a empresa dos Estados Unidos que construiu a ponte entre 1922 e 1926, mas ela desistiu de fazer a obra de restauração em razão da crise econômica vivida pelo Brasil e indicou os portugueses”, afirmou. Pelo fato de ter sido realizada sem licitação e para evitar problemas futuros, lembrou que a obra da Hercílio Luz foi totalmente documentada. “Cada parafuso velho e novo foram fotografados, para ter a movimentação completa e absoluta. Foi uma grande vitória da engenharia catarinense e dos profissionais pela confiança e transparência”, destacou Colombo.

No encontro, o candidato ao Senado observou também que a reforma política é a mãe das reformas. “Se você não arrumar isso, não arruma o resto. Nós temos 26 partidos com representação parlamentar na Câmara Federal. Isso é uma esculhambação”, salientou. “No Senado, são 81 parlamentares em 16 partidos. Não funciona. Pode trocar as pessoas, as siglas partidárias. Vai continuar dando errado. Tem que fazer isso.” Colombo lembrou a interferência e a falta de harmonia entre os poderes. “Em 1995 conseguimos aprovar a lei da reforma partidária que entraria em vigor em 10 anos, impondo cláusula de barreira progressiva e o fim das coligações nas eleições proporcionais. Um dos partidos questionou a forma de votação e recorreu ao Supremo Tribunal Federal. O ministro Marco Aurélio Mello sentou sobre o caso e só deu parecer dez anos depois, determinando que a mudança ocorresse por emenda constitucional. Só agora em 2022 que a cláusula de barreira entra para valer”.

Colombo citou também o caso do piso salarial dos enfermeiros, sem entrar no mérito de estar certo ou errado, para destacar mais uma vez a falta de harmonia entre os poderes. “A Câmara dos Deputados votou a favor do piso, com restrições, de que deveria ser de forma escalonada, o Senado aprovou, o presidente da República sancionou e um ministro do STF suspendeu os efeitos. Isto gera uma insegurança, uma instabilidade, uma desarrumação e não tem quem conserta. Por que não se ajustou antes”, lamentou Colombo, ao destacar que 80% das decisões do Supremo são monocráticas.

Raimundo Colombo afirmou, ainda, que a democracia vive um momento rico e interessante. “As pessoas dizem o que querem, o que não querem, o que aprovam e não aprovam, de quem elas gostam e não gostam e isso é maravilhoso”, afirmou. “Há uma mudança, uma maturidade e um novo jeito de enxergar que é muito desafiador. É muito bom e vamos aprender com isso. Estamos início da caminhada e sinto que vem coisa boa, mesmo os desafios sendo muitos”.