Durante o já tradicional almoço com jornalistas, nesta quarta-feira, 13, na Casa d’Agronômica, para o balanço de fim de ano, Raimundo Colombo oficializou a pretensão de ser candidato ao Senado em 2018.
Para isso, terá que renunciar ao mandato. O prazo fatal é o dia 5 de abril do próximo ano, quando efetivamente a renúncia deve ocorrer. Fato é que ele pretende iniciar a transição de governo, que ficará com o peemedebista Eduardo Pinho Moreira, no final de janeiro. No primeiro mês do próximo ano, Colombo pode pedir afastamento para tratamento de saúde, já abrindo um período para Eduardo Moreira. Na volta, ele então deve dar início ao processo de transferência da administração, mas em fevereiro deseja fazer um curso de 18 dias na Espanha, quando o vice também assumiria. Nos dois casos, viagem para estudos e afastamento para tratar da saúde, o governador precisa de autorização da Assembleia. Há dúvida se os pedidos serão aprovados, até porque janeiro é mês de recesso parlamentar.
Ponderações
Duas considerações importantes neste momento. Primeira: Colombo tentará articular a reedição da aliança com o PMDB? Se sim, esticará ainda mais a corda em relação a Gelson Merisio.
Segunda: o pré-candidato do PSD ao governo, o próprio Merisio, controla praticamente 90% do partido e não considera, sob nenhuma hipótese até aqui, aliar-se ao PMDB. Vem articulando freneticamente noutra direção. Ou a corda arrebenta, não se sabe para qual dos dois lados, ou prevalecerá o entendimento e o espírito de corpo partidário? A conferir!