O coordenador nacional de estudos políticos da Fundação Espaço Democrático do PSD, ex-governador Raimundo Colombo participou de dois atos de mobilização do partido e afirmou que a eleição municipal é a mais importante. “É a eleição verdadeira, aquela que tem rosto, nome e endereço. Não representa um movimento, mas sim a instituição. Democracia sem instituição forte não sobrevive”, destacou.
Para Colombo, que esteve nas reuniões de Tubarão e Criciúma, sexta e sábado, o modelo partidário brasileiro é esdrúxulo e esquisito com mais de 30 partidos. O ex-governador disse esperar que o Brasil construa um novo cenário com a lei que proíbe a coligação nas eleições proporcionais e impõe uma cláusula de barreira. “Em duas eleições vamos estar com sete partidos, começando a arrumar a casa.
Colombo ressaltou a importância dos encontros do PSD em dois momentos da política. “Um é a infantaria, que é o que está sendo feito aqui, escolhendo os nossos líderes, os comandantes da batalha. Isso é essencial. O outro é o trabalho, com a discussão das ideias, das propostas e dos compromissos com a sociedade”, observou.
A executiva estadual do PSD já promoveu quatro encontros no Sul com as presenças do deputado Milton Hobus, presidente do partido, dos deputados estadual Júlio Garcia e federal Ricardo Guidi e do ex-prefeito de Blumenau Napoleão Bernardes, de prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e lideranças de Jaguaruna, Três de Maio, Armazém, Imaruí, Pescaria Brava, Garopaba, Imbituba, Capivari de Baixo, Cocal do Sul, Forquilhinha, Içara, Orleans, Urussanga, Siderópolis, Balneário Rincão, Morro da Fumaça e Nova Veneza. Outros seis atos já foram realizados e o
próximo será dia 25 em Lages.
Raimundo Colombo salientou, ainda, que os candidatos do PSD precisam ser a novidade que todos esperam nas eleições de 2020 e advertiu: “Não pode ser a mesma coisa, do mesmo jeito, repetindo o discurso porque a sociedade quer uma coisa nova, mais firme e determinada. Este é o desafio para nós. É assim que vamos fazer um grande trabalho na eleição. É uma oportunidade extraordinária para corrigir o país”.
Foto Caio Marcelo/Divulgação