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Colombo reúne colegiado e diz que é preciso ser forte

O governador Raimundo Colombo e o vice Eduardo Pinho Moreira promoveram uma reunião com o colegiado catarinense na manhã desta quinta-feira, 3, em Florianópolis, para tratar de estratégias para manutenção do equilíbrio da economia catarinense em 2015.

“Estamos fazendo a programação para os próximos quatro meses do ano, toda programação financeira, programação de obras, estratégias para reforço de nossa presença na sociedade para enfrentamento da crise e para minimizar os impactos em Santa Catarina.Para manter o equilíbrio e o Estado continuar com uma presença positiva na sociedade, há necessidade da integração, de responsabilidade fiscal e da execução das obras com rapidez e eficiência porque é na crise que precisamos ser mais fortes e melhorar a proteção de toda a nossa sociedade”, destacou Colombo.

O governador ressaltou, também, que é preciso combater o clima de pessimismo e aproveitar o cenário para corrigir o que está errado. “A crise é sempre uma oportunidade, para melhorar seu método de trabalho e seus resultados, exigir mais empenho e melhor desempenho, alcançar as metas. E essa oportunidade está presente no nosso governo, estamos conseguindo conquistas internas muito positivas. Temos condições de rever contratos, de reduzir custos e continuar aumentando nossa presença na economia para gerar empregos”, defendeu Colombo.

O vice Eduardo Pinho Moreira acrescentou que o momento também é uma oportunidade para rever problemas históricos, como o peso da máquina pública, e traçar novas estratégias. Em uma apresentação de quase 40 minutos, o secretário de Estado da Fazenda, Antonio Gavazzoni (em destaque na foto interna), ressaltou que, diferentemente de muitos outros estados, as contas do governo catarinense continuam equilibradas, mas reconheceu que é preciso estar atento aos desdobramentos da situação econômica nacional. “A economia de Santa Catarina esteve blindada por muito tempo, mas também estamos sentindo reflexos desse cenário”, afirmou.

Neste ano, em meses como fevereiro, março, junho e agora agosto, a arrecadação de ICMS registrou crescimento abaixo da inflação. No início do ano, a greve dos caminhoneiros foi um dos motivos para o desempenho menor do que o esperado. E agora, setores que são tradicionais arrecadadores vivem uma desaceleração na produção e nas vendas, o que representa menor arrecadação. Gavazzoni lembrou que os quatro últimos meses do ano são tradicionalmente um período de crescimento na arrecadação, mas as projeções podem ser alteradas diante da instabilidade da economia nacional.

Fotos: Secom, divulgação

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