Coluna do dia

Momento ruim

Essa, sem a menor dúvida, foi a pior semana sob Lula III. Ocorreu uma verdadeira overdose de notícias, encaminhamentos e decisões negativas.

Houve a Polícia Federal (PF) indiciando o ministro das Comunicações, Juscelino Filho.

Mas Lula já veio a público dizer que ele conta com seu apoio, que não há nada definitivo contra o integrante da esplanada.

E isso que esse cidadão, Juscelino, já aprontou poucas e boas no governo, com gastos desmedidos e desenfreados, práticas de utilização da FAB em compromissos particulares, enfim o rapaz é um penduricalho.

Segundo fato. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, devolveu a MP (Medida Provisória) relacionada a mudanças no PIS e na Cofins. O que provocou a reação quase que unânime do empresariado brasileiro contra o governo, pois a medida viria para compensar o aumento de impostos que o fim da desoneração da folha de pagamento geraria. E que não prosperou.

Gana

A União queria meter a mão em mais uma graninha. Afinal de contas, a vida não está fácil para ninguém e o governo tem aquela sanha arrecadatória insana.

Memória

A devolução da MP nos remete a 2015, quando ocorreu a última devolução de uma Medida Provisória ao Executivo. No ano seguinte, Dilma Rousseff foi impedida.

Ato três

O terceiro ato foi a suspensão do leilão, fraudulento, de compra de arroz do exterior. Uma manobra que seria cômica se não fosse absolutamente trágica. Uma vergonha.

Será?

O governo ali estava, talvez, querendo criar situações que quem sabe pudessem injetar recursos para a campanha eleitoral. As três vencedoras foram empresas que nada tinham a ver com agricultura.

Fachadas

Uma fabricante de sorvetes, uma locadora de automóveis e um mercado especializado em queijos. Que beleza.

Ligações

Na sequência se identificou alguém já vinculado ao secretário de política agrícola, Neri Geller, que acabou caindo. Aliás, esse cidadão que caiu começou a disparar pra cima, avisando que tem mais coisas a serem investigadas, de outras compras, importações do governo Lula.

Asneiras

Sem falar nas declarações de Lula da Silva, absurdas, ele declarou na quarta que, o governo estava disposto a estabelecer um choque fiscal.

Meta de equilíbrio das contas que não será pela vida do comprometimento de programas sociais.

Mais carga

O que o mercado entendeu que o paquiderme governista será mantido e que o tal equilíbrio virá pelo aumento de impostos. Ocorre, contudo, que a sociedade não aguenta mais tanto imposto. A Bolsa de Valores foi a pique e o dólar às alturas nesta semana.

Tiro no pé

É um presidente que trabalha e investe contra o próprio governo e o próprio país. Em meio a tudo isso, ele embarca para o exterior para uma reunião da OIT.

Lua-de-mel

Conversa mole, foi levar a primeira dama para passear na Suíça, daí aproveita para participar do lançamento de um livro de 35 anos de carreira de Paulo Coelho.

Senil?

Acerca da devolução da MP, a deidade vermelha – para delírio dos lulofanáticos – declarou que o Congresso e os empresários que resolvam, que o problema seria deles.

Como assim, cara-pálida? Quem está querendo meter ainda mais a mão no bolso da população, via MP, sem qualquer previsibilidade, é o governo.

Mau humor

A sociedade e a classe empresarial estão a cada dia mais contrariadas. Os investimentos internacionais estão sendo afugentados porque não há previsibilidade, nem segurança jurídica.

Quem vai investir num país onde há uma farra fiscal e o governo só pensa em arrecadar mais?

Brincadeira tem hora

A situação é para lá de periclitante. Lula da Silva está brincando de governar, não está com vontade de exercer a Presidência a República.

O caminho para o fim começa a ser traçado com contornos claros. O sentimento popular costuma contagiar o Congresso Nacional.

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