Coluna do dia

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Levy: ministro de palavra

Não levou nem 72 horas depois da passagem do ministro Joaquim Levy (Fazenda) por Santa Catarina para o governo estadual anunciar que cinco trechos de rodovias federais estarão no pacote de concessões que Dima Rousseff vai apresentar à nação em junho. Além das estradas (BRs 280, 163, 282, 158 e 470) o Aeroporto Hercílio Luz, na Capital, também engorda a lista.

Era essa contrapartida que o governador esperava do Planalto e que foi acertada no sábado passado, aqui no Estado, quando da passagem do titular da Fazenda.

O governo abriu mão de receita ao não entrar na Justiça para pagar um valor menor nas parcelas mensais da dívida federal (São Paulo e Rio já conquistaram esse direito) e também recuou, aderindo à proposta governista de unificação de alíquota do ICMS para acabar com a guerra fiscal. Os votos de confiança na política de Dilma surtiram efeito e Levy cumpriu a promessa de incluir o pacote de obras no programa que vai passar as estradas e o terminal aeroportuário à iniciativa privada.

 

 

Adendo

No atual sistema político, onde a maior parte da gigantesca carga tributária é para pagar salários e vantagens a servidores (e o que sobra não raro é muito mal aplicado e desviado), a saída dos governos é passar o patrimônio público para empresas privadas. Quem te viu, quem te vê, PT.

 

 

Bronca

Projetando os próximos desafios no Senado,  Dalírio Beber apontou as medidas provisórias do ajuste fiscal, enviadas pelo governo federal para equilibrar as contas oficiais, como a “bronca” do momento.

 

 

País do marketing

“O partido tem uma posição crítica. Se Aécio Neves fosse o presidente da República, com certeza as iniciativas em torno da recuperação do Brasil seriam mais profundas e muito melhores do que essas que estão sendo colocadas agora”, criticou Dalírio. E ainda ironizou: “Estamos procurando aquele país que foi vendido na eleição”.

 

 

Agenda transparente

O pedetista Rodrigo Minotto apresentou projeto de lei, esta semana, na Assembleia, no mínimo curioso. Se aprovada e sancionada, a proposta vai obrigar o governo a dar publicidade à “agenda de atos administrativos do Poder Executivo.” A ideia é divulgar os compromissos do governador com 24 h de antecedência.

 

 

Divisão do bolo

Carmen Zanotto deu entrevista à TV Câmara estava semana. E a deputada federal voltou a disparar contra a injusta fórmula de distribuição dos impostos entre os poderes: 60% para a União, 23% aos Estados e 17% aos municípios. “Quem sofre com isso é a população, que precisa de serviços públicos de qualidade,” disparou.

 

 

Supermercados fortes

Da tribuna da Alesc, o deputado Luiz Fernando Vampiro (PMDB) destacou a presença de duas redes de supermercados catarinenses entre as 25 maiores do país. O Angeloni, de Criciúma (com 8,5 mil funcionários, 27 lojas e faturamento de R$ 2,3 bilhões) está na 11ª posição. Já o Giassi, que nasceu em Içara, ocupa a 24ª colocação. O ranking foi organizado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

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