O texto e as informações são do Portal NDMais
“Processo seguirá para votação no plenário com todos os 40 deputados estaduais na Alesc; comissão arquivou processo contra vice, Daniela Reinehr
No entanto, a comissão arquivou o processo contra a vice-governadora, Daniela Reinehr (sem partido). O relatório assinado pelo deputado Valdir Cobalchini (MDB) apontou que não houve omissão por parte da vice em relação à compra dos 200 respiradores fantasmas, com pagamento de R$ 33 milhões antecipados.
O responsável pelo relatório é o parlamentar Valdir Cobalchini (MDB) e a comissão é presidida por Fabiano da Luz (PT). Também votaram na sessão os deputados Marcius Machado (PL), Kennedy Nunes (PSD), Ada de Luca (MDB), Nazareno Martins (PSB), Sergio Motta (Republicanos) e Ana Campagnolo (PSL).
A deputada Paulinha (PDT) não votou, pois saiu do plenário após a votação sobre um possível adiamento da votação, pedido pela parlamentar, e pela defesa do chefe do Executivo Estadual.
Respiradores
O pedido em questão envolve a compra dos 200 respiradores por R$ 33 milhões, pagos antecipadamente e sem garantias pelo governo de Santa Catarina durante a pandemia.
A denúncia acusa o chefe do Executivo estadual de ter prestado informações falsas à CPI dos respiradores, além de não ter adotado medidas administrativas contra os ex-secretários Helton Zeferino e Douglas Borba.
Veja como foi a votação:
- Ada de Luca (MDB): FAVORÁVEL
- Valdir Cobalchini (MDB): FAVORÁVEL
- Ana Campagnolo (PSL): FAVORÁVEL
- Paulinha (PDT): AUSENTE
- Kennedy Nunes (PSD): FAVORÁVEL
- Marcius Machado (PL): FAVORÁVEL
- Nazareno Martins (PSB): FAVORÁVEL
- Sergio Motta (Republicanos): FAVORÁVEL
- Fabiano da Luz (PT): FAVORÁVEL
Pedido de adiamento negado
A defesa do governador Carlos Moisés (PSL) protocolou na manhã desta terça-feira (13), junto ao deputado estadual Fabiano da Luz (PT), presidente da comissão especial que analisa o segundo pedido de impeachment, o pedido de adiamento da sessão desta terça.
A informação foi divulgada pelo advogado Marcos Probst, que coordena a equipe jurídica do chefe do Executivo estadual, à reportagem do ND+. A defesa alegou que fosse esperado a chegada de documentos vindos de Brasília (DF).
Probst afirmou que a defesa desejava que os parlamentares esperassem que o ministro Benedito Gonçalves, relator do inquérito que tramita no STJ para apurar o pagamento antecipado de R$ 33 milhões para compra de 200 respiradores, traga aos autos novas provas importantes para a defesa do governador.
“Isso [votação] é um atropelo desmedido, isso não corre no judiciário, nem em lugar nenhum. É uma ânsia muito grande de acelerar o processo de impeachment”, pontua o advogado.”