A Comissão de Turismo e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa ouviu, em reunião realizada na manhã desta terça-feira (26), em Chapecó, dentro do Programa Alesc Itinerante, entidades ligadas ao turismo na região Oeste. Elas apresentaram suas demandas aos membros da comissão.
Audrey Rembowski e Bruno Antônio Vivian, representando as instâncias de governança regional (IGRs) do turismo catarinense, expuseram os resultados de dois seminários, realizados em Chapecó e em Florianópolis, com foco na regionalização do turismo e na sustentabilidade e competitividade dos destinos turísticos catarinense. Os eventos foram promovidos com apoio da Comissão de Turismo e da Escola do Legislativo da Alesc.
“Foi muito importante esse evento principalmente para a capacitação do setor”, afirmou Audrey. “Gostaríamos que esse seminário fosse levado para outras regiões.”
“O turismo tem crescido bastante e gera demandas novas. Contamos com o apoio da comissão, porque precisamos fortalecer as iniciativas, treinar e capacitar as pessoas”, completou Vivian.
Audrey também apresentou à comissão da Alesc um requerimento, direcionado ao governo do Estado, visando à atualização da legislação que rege o Conselho Estadual de Turismo à legislação federal que entrou em vigor recentemente. Conforme ela, a atualização é necessária para garantir a efetividade do trabalho do conselho.
Já Auro Antônio Pinto apresentou aos membros da comissão o projeto turismo Rota dos Vales de Chapecó, que objetiva explorar os atrativos naturais da região do Vale do Rio Uruguai e do futuro autódromo do município. Ele pediu o apoio dos deputados para a pavimentação de um trecho de sete quilômetros da rota. “Temos uma perspectiva de atrais mais de 200 mil visitantes por ano”, comentou.
Agroecologia
A professora Inês Burg, do curso de Agronomia da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), expôs à comissão as ações na área ambiental desenvolvidas pela instituição. O curso é focado na agroecologia.
Entre as atividades de extensão, estão iniciativas nas áreas de produção vegetal e animal, principalmente na produção e conservação de sementes crioulas. Conforme a professora, a UFFS está na fase de implantação de um horto de plantas medicinais, além de projetar uma fábrica de bioinsumos.
“Fazemos o ensino, a pesquisa e a extensão desse conhecimento gerado dentro da universidade. Também queremos sempre envolver os agricultores da região para que esse conhecimento seja aplicado”, afirmou Inês.